O primeiro Tsunami Verde

Com a proximidade de mais um Tsunami Verde, ocasião em que os palmeirenses vestem a camisa para comemorar o aniversário de nosso Palmeiras, gostaria de falar das memórias da primeira edição.

No início de agosto de 2006, uma ideia pipocou nas listas de e-mail entre palmeirenses e logo foi espalhada pelas redes sociais vigentes do período (Orkut, MSN e Fotologs): sair pelas ruas com a camisa do Palmeiras no aniversário do clube. A ideia, cuja fundação foi do palestrino Marcelo Vicca, foi tomando forma ao longo do mês e culminou com diversos palmeirenses empunhando o escudo alviverde pelas ruas no dia 26 de agosto, então aniversário de 92 anos do Palmeiras. Era uma forma espontânea de todos os palestrinos demonstrarem amor ao clube em uma data especial.

O fato de o primeiro Tsunami Verde cair em um sábado também ajudou muito, pois sabemos que durante a semana é bem mais difícil, graças aos expedientes e as regras que as empresas impõem no que diz respeito à vestimenta. Nesse dia em especial, era possível ver palestrinos orgulhosos com suas camisas já por volta das 09h, em todas as regiões. Em todo trajeto que fiz naquele dia, observava palmeirenses, individualmente e em grupo, orgulhosos por colocar a camisa. E nem era dia de jogo, o que deixava tudo ainda mais sensacional. 

Se colocarmos na conta que estávamos em um ano terrível, brigando para fugir da segunda divisão e com baixas perspectivas de melhora, a demonstração de amor e o engajamento daquele dia ganha ainda mais força, porque a mensagem passada para o mundo era “estamos fechados com o Palmeiras independente da situação que vivemos”.

E foi um sucesso. Ao longo do dia, diversas fotos de palmeirenses surgiam de diversas partes do Brasil (e até exterior), jornais fizeram matérias a respeito e a repercussão foi tão boa que até hoje temos o Tsunami Verde. 

Em tempos de resgate do nosso orgulho, toda demonstração de amor ao Palmeiras é válida. Por isso, se possível, coloque sua camisa alviverde no aniversário do Palmeiras (e não apenas nessa data), afinal, o orgulho de ser palmeirense transcende data, local e momentos que o clube vive. 

Os meus Tsunamis
Em 2006 também participei do Tsunami Verde. Na ocasião, rumei para São Caetano do Sul com cerca de outros 60 palestrinos em uma ação de doação de provisões para um orfanato da região. Esta ação, cujo nome era “Movimento Palestra Solidário” ainda se repetiu por mais algumas vezes até meados de 2007. Em uma delas, contou com a presença da Acadêmicos da Savóia, antes de um jogo contra o São Caetano, no Anacleto Campanella. 

Nos anos seguintes, só consegui participar nas datas que caiam nos finais de semana ou em dias que tinham jogos no período próximo ao aniversário. No ano passado passei o final de semana inteiro com o uniforme, já que no sábado (dia 25) jogamos contra o Santos no Pacaembu e o dia seguinte era domingo. 

E como foram os Tsunamis de vocês?



3 comentários

Nesse tsunami verde de 2006 era o dia do casamento de um colega de trabalho. Era numa chácara, de dia, era pra ir com roupa informal.

Um outro colega aproveitou e foi com a camisa do Palmeiras, ele e a família inteira, foi épico.

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Um dos meus sonhos é passar o nosso aniversário em São Paulo! Aqui é apenas um dia comum para todos =/

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Ano que vem passaremos todos em São Paulo para comemorar o centenário, hehe.

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