Acabou 2012

Não, o título deste post não está errado. Tivemos hoje, em Chapecó, o encerramento de 2012. E tinha que ser com derrota, talvez para nos lembrarmos dos motivos pelos quais ainda estávamos no ano passado. Foram tantos erros em 2012 que acabamos sendo obrigados a ficar nele por mais um ano, mais ou menos como repetir de ano na escola. Mas agora é passado. Olhemos para a frente. 

Sobre o jogo, não há muito o que comentar. Foi pífio. Nosso time titular tinha apenas dois jogadores (Juninho e Alan Kardec) do time-base que foi titular a maior parte da temporada. E os dois foram os destaques, cada um a seu modo. Juninho foi o responsável pela derrota ao cometer um pênalti infantil, e Kardec perdeu as duas únicas chances reais de gol: uma no primeiro tempo, escorando excelente passe de Felipe Menezes (única boa jogada do 40) para bela defesa de Nivaldo, e outra no segundo tempo, quando deu um corte seco no zagueiro e bateu colocado, de esquerda, mas a bola saiu por pouco. A Chapecoense também ameaçou pouco, e no fim o 1x0 acabou sendo justo. 

Aproveitemos, então, este espaço para falar sobre os jogadores que foram colocados em observação hoje. 

Fábio - só foi realmente exigido em um chute de fora da área no primeiro tempo, e espalmou pra longe da área, com segurança. 
Bruno Oliveira - mostrou qualidade no apoio e deficiência nos cruzamentos. Tomou várias bolas nas costas. 
Thiago Martins - uma falha feia ao tentar dominar uma bola no segundo tempo. No restante do jogo, foi seguro, e mostrou uma velocidade acima do normal para um zagueiro, além de não ser apavorado. 
Renatinho - um preenchedor de espaços, não se destacou pela marcação, nem pelos passes, quando chutou a gol chutou mal, não cometeu muitas faltas. 

Quero também destacar outros personagens:

Serginho - sempre foi bem quando entrou no segundo tempo, e sempre foi muito mal quando foi titular. Hoje, outra péssima partida. Deixa em xeque sua capacidade para compor o elenco de 2014. 
Ananias - pra que serve o Ananias, alguém descobriu?
Ronny - sempre que entrava, ajudava o time a sair de situações difíceis. Deve ter aprontado alguma, pois quando já merecia uma chance no time titular, simplesmente não foi mais utilizado por Kleina. Hoje entrou, tentou diversas jogadas individuais, mas sempre tentava resolver tudo sozinho. Parecia querer provar ao técnico que merece jogar. Tentou jogar para si, e não para o time. Estranho, muito estranho. 
Kleina - em sua primeira partida após a renovação, temos que dar um desconto pois o time estava completamente desfigurado em sua escalação. Mas, assim como em todos os outros jogos, também era um time desfigurado em campo. Vimos diversas vezes Juninho fechando pelo meio (com o time titular isso também acontece, Wesley abre na esquerda e Juninho vai por dentro, o motivo é um mistério). Vimos o time terminar o jogo num 4-3-3 com um volante, mas com o absurdo de os 3 atacantes (Serginho, Kardec e Ananias) jogarem centralizados e o único jogador aberto sendo um dos 3 de meio (Ronny). Como resultado, ninguém se entendia, a produtividade era zero. Vimos Bruno Oliveira atacar, tomar bola nas costas, a Chapecoense ficar 30 segundos tocando bola pelo setor dele, e ele nem na tela aparecia, e onde estava o treinador para cobrar posicionamento? Enfim, vimos o mesmo time sem comando, todo improvisado, e um técnico omisso na beira do campo. Coitado do Vinicius, ele é o único que toma bronca do Kleina, e toma bronca durante 90 minutos quando joga. 

Agora o futebol entra em férias para nós, Palmeirenses. Ou nós entramos em férias do futebol. Aliviados por 2012 ter, finalmente, acabado. Agora, aguardamos ansiosamente que 2014 traga também o encerramento de 2009. Esse ainda não acabou. 

Atuações: as notas do último jogo do ano foram dadas por Ariane (A), Juliane (J), Mark (M) e Thiago (T). Para nós, o melhor em campo foi Alan Kardec, e o pior foi Juninho. Sem novidades. 

Fábio 6,25
A 8
J 5
M 6
T 6

Wendel 3,25
A 4
J 2
M 3
T 4

Thiago Martins 6,13
A 6
J 6
M 6
T 6,5

Thiago Alves 4,75
A 5
J 3
M 4
T 7

Juninho 1,75
A 5
J 1
M ZERO
T 1

Eguren 6
A 7
J 5
M 7
T 5

Charles 5,63
A 7 
J 5
M 5
T 5,5

Renatinho 6,25
A 7
J 6
M 6
T 6

Felipe Menezes 3
A 5
J 2
M 3
T 2

Serginho 3,75
A 4
J 4
M 4
T 3

Alan Kardec 6,63
A 7
J 6
M 6,5
T 7

Bruno Oliveira 6
A 6
J 6
M 7
T 5

Ananias 2,38
A 5
J 2
M 2
T 0,5

Ronny 4
A 4
J 4
M 3
T 5

Kleina 2,63
A 5
J 1
M 2
T 2,5


Sabe bem o que vem pela frente: Chapecoense

O fim desse maldito campeonato chegou. Não foi fácil. Sim, subimos com facilidade graças ao nível baixo da competição. Mas não foi fácil ter que passar por isso mais uma vez e foram poucos jogos em que mostramos qualidade digna daquele que já deu aula de futebol.

Mas esse sofrimento acaba hoje. 

O confronto é contra Chapecoense, que desde o inicio esteve entre os primeiros da tabela e merecidamente também conseguiu o acesso. 



Campeões, teremos hoje na equipe muitos jogadores da base. Uma ótima oportunidade para os meninos mostrarem seu futebol.

Fábio (goleiro), Vinicius (goleiro sub-20), Bruno Oliveira (lateral-direito), Thiago Martins (zagueiro), Renatinho (volante), Bruno Dybal (meia) e Edilson (meia), são os garotos. 

Bruno, André Luiz, Vílson, Mendieta, Marcelo Oliveira e Vinicius estão lesionados e Marcio Araujo, Henrique, Leandro e Valdívia serão poupados. 

Confira a lista completa dos relacionados:

Goleiros: Fábio e Vinicius
Laterais: Wendel, Juninho e Bruno Oliveira
Zagueiros: Tiago Alves e Thiago Martins
Volantes: Eguren, Charles e Renatinho
Meias: Felipe Menezes, Bruno Dybal, Fernandinho, Ronny, Rondinelly e Edilson
Atacantes: Alan Kardec, Caio, Ananias e Serginho


Ficha técnica:

Local: Arená Condá, em Chapecó (SC)
Data/Horário: 30 de novembro de 2013, às 16h20
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Edilson Frasao Pereira (TO) e Marco Antônio de Mello Moreira (GO)
CHAPECOENSE: Danilo; Alemão, Rafael Lima, Dão e Tiago Saletti; Wanderson, Glaydson Paulinho Dias, Athos e Danilinho; Soares e Bruno Rangel. Técnico: Gilmar Dal Pozzo.
PALMEIRAS: Fábio; Wendel, Tiago Alves, Thiago Martins e Juninho; Eguren, Renatinho, Charles e Felipe Menezes; Serginho e Alan Kardec. 
Transmissão: Band, PFC1  PFCHD.

Forza, Palestra!

Kleina ficou. Oremos.

E depois de uma irritante novela que se arrastou por mais de um mês, o projeto de treinador chamado Gilson Kleina foi confirmado como o comandante que ficará na casamata alviverde durante a temporada de 2014, ano de nosso centenário. Um misto de inconformismo e desânimo tomou conta de mim na última noite de terça. Não é possível que um suposto “comandante” que fraqueja na hora de decidir seja o técnico do nosso centenário, o ano mais importante de nossa história.

Já debatemos o histórico dele e as razões pela qual ele não poderia permanecer, mas infelizmente, na noite de segunda o anúncio da permanência foi feito de maneira definitiva. Mais uma pedra pontiaguda para engolirmos.

Que Gilson Kleina é um sujeito trabalhador e bem intencionado, isso nunca duvidamos. Sempre questionamos a (falta de) capacidade dele, a falta de vontade de aniquilar um adversário e os próprios resultados. Foram 4 eliminações em mata-matas, algumas de maneira bem vergonhosa, inclusive acabando com o nosso ano já em agosto. 

Os que defendem a permanência do mesmo entoam a pergunta: “Ah, mas sairia o Kleina e quem entraria?” 

Não sei. Isso era tarefa para a diretoria analisar, especialmente se estivesse pautada em resultados, mas pelo visto, realmente ignoraram os torneios bons que disputamos esse ano e que fomos impiedosamente eliminados. Tomaram como base uma Série B na qual o Palmeiras pouco se impôs perante seus adversários – foram poucos jogos que jogamos com alguma contundência, de resto batemos o cartão de maneira maçante e até vergonhosa.

Também não sei qual critério foi utilizado para a permanência do mesmo – se é que houve algum. Como ficou evidente de que resultados ficaram em último plano ao ponderar uma renovação, tudo leva a crer que fizeram isso de maneira aleatória, como se ele fosse o último recurso disponível. Até outro técnico foi publicamente anunciado como alvo no meio dessa brincadeira (sim, esse é o termo) toda.

Gilson Kleina é o retrato da derrota e da falta de confiança do Palmeiras dentro de campo. E isso ficou ainda mais evidente após a coletiva de permanência, onde mostrou a confiança de um universitário calouro que é obrigado a fazer um seminário para veteranos e docentes. Uma lástima, mas teremos que aturar isso por mais um ano. Uma afronta para a nossa cultura palestrina, que sempre envolveu grandes comandantes que nos conduziam para as vitórias.

Resta torcer para que venham bons jogadores que deem liga para o time, mas conhecendo o modus operandi dele, não duvido nada de virem bons valores (ou não, vai saber) e o mesmo continuar sua insistência com peças do naipe de Wendel, Juninho, Ananias e Marcio Araújo como titulares.

Torceremos (ou oremos) e logicamente estaremos na arquibancada, já no dia 19 de janeiro contra a Linense, pelo Campeonato Paulista. Da minha parte, esperem mais pressão do que nunca. O centenário chegou e tudo que quero é que o Palmeiras seja vencedor de todos os torneios que disputaremos, já sofremos castigos demais nos últimos anos. Chega de mediocridade, não aguentamos mais.

Cumprindo tabela - Parte 5 de 6 - um pouco de bola

Na tarde deste sábado, em Campo Grande,  o Palmeiras jogou 30 minutos de bom futebol. Foi o suficiente para transformar um modorrento 1x1 em 4x1 e eliminar o Ceará da briga pelo acesso. Inclusive, isto vale um elogio: parabéns ao Palmeiras pela seriedade com que encarou a partida. Como já havia sido avisado antes, o time jogaria sério, em respeito aos adversários do Ceará na luta pelo G4. Ao contrário do que fez o Cruzeiro na série A, jogando contra o Vasco de forma descompromissada, desinteressada, com direito até a uma conversa muito suspeita entre Julio Baptista e Cris. O Cruzeiro desrespeitou e prejudicou Ponte Preta, Fluminense, Bahia, Portuguesa, Criciúma, Coritiba e todos os que gostam do futebol. 

O Verdão começou o jogo com muita disposição, partindo pra cima do Ceará, e perdeu chances com Serginho que cruzou errado, Eguren de cabeça, Felipe Menezes em chute da meia-lua para boa defesa de Fernando Henrique cujo rebote Serginho desperdiçou displicentemente, e principalmente aos 18, quando Serginho recebeu excelente lançamento de Felipe Menezes, ficou cara a cara com Fernando Henrique, mas finalizou de forma bisonha, permitindo a defesa do goleiro. O que levanta uma dúvida: sempre que entrava no segundo tempo, Serginho fazia um gol. Mas era sempre que o time já estava ganhando. Será que ele só faz gol quando o time não precisa mais? E o castigo foi imediato: no lance seguinte, Magno Alves recebeu, gingou, ciscou, cortou, dançou, fez o que quis sem ser incomodado por André Luiz, abriu pra perna direita, Juninho ameaçou tentar travar mas desistiu, e o veterano atacante bateu rasteiro, no canto de Fernando Prass, fazendo 1x0 para o time cearense. 

Com o gol, o Ceará se fechou, congestionou a entrada da área, e as chances de gol sumiram. Mas conseguimos voltar à alternativa de 2012: as bolas paradas. Felipe Menezes bateu falta pra área, Eguren se antecipou a Fernando Henrique, a bola tocou no travessão e caiu dentro do gol. Com direito a uma aula de comemoração de gol do camisa 5 uruguaio. A partir daí, os times parecem ter sentido o calor, e esperaram o segundo tempo para voltar a jogar futebol. O resultado era ótimo para o Ceará, naquele momento. E para nós, como sabemos, tanto fazia. O time encontrava dificuldades, porque Wendel não aparecia no ataque, Juninho estava em tarde de Juninho, Serginho parece ter sentido o gol perdido e sumiu, Leandro e Kardec eram nulos em campo, e as ações ofensivas ficavam concentradas em Felipe Menezes e Márcio Araújo. Aí não dá mesmo. 

Foto: Fernando da Mata - Globoesporte.com

Voltamos para o segundo tempo com Charles no lugar de Serginho. O 4-4-2 com 3 volantes sempre foi, desde a chegada de Kleina, o sistema que melhor funcionou. E aos 14 já deu certo: Felipe Menezes dominou a bola pela esquerda. Charles entrou na área como elemento-surpresa, e Menezes fez um cruzamento/assistência sensacional na cabeça de Charles, que nem precisou pular. Completou para o gol como um centroavante. 2x1. 

Três minutos depois, finalmente Alan Kardec apareceu. Recebeu de Felipe Menezes, entrou na área pedalando e foi derrubado pelo péssimo zagueiro Gustavo Silva. Ele mesmo bateu o pênalti e fez 3x1. Mas ainda faltava Leandro aparecer. É impressionante como, nos jogos em que ele passa o tempo todo sumido, de repente acaba aparecendo pra fazer um gol. E foi um golaço. Aos 35, ele recebeu excelente passe de Juninho pela meia-esquerda, deu um corte de futsal em Fernando Henrique que caiu sentado, e completou para o gol vazio. 4x1 e fim de jogo. A partir daí, o Ceará desistiu, Sérgio Soares colocou um zagueiro no lugar de um atacante pra não piorar o saldo de gols, e o Palmeiras também não fez mais nada de útil. Tivemos a estreia de Bruno Oliveira, que mal foi visto em campo, e a entrada de Valdívia, após insistentes pedidos da torcida local. O chileno só entrou pra causar. Parece que estava tentando cavar um cartão vermelho para antecipar as férias. Não conseguiu, te vemos em Chapecó. 

Não há muito o que concluir deste jogo, o quinto entre seis inúteis. Ao que parece, iremos mesmo de Gilson Kleina em 2014, ao menos foi o que deu pra entender das entrevistas de Kleina e Brunoro após a partida. Recebemos o troféu, os jogadores fizeram uma festa contida, sem graça, com exceção de Márcio Araújo, que parecia estar comemorando (bêbado) um título de Copa do Mundo. Mas serviu para aproximar um pouco o time do torcedor de Campo Grande, apesar do decepcionante público de menos de 9 mil. No próximo sábado acaba. Até nunca mais, série B!



Atuações: as notas de hoje foram dadas por Ariane (A), Borges (B), Juliane (J), Mark (M), Mariana (Ma) e Thiago (T). Para nós, o melhor foi Fernando Prass, e o pior desta vez foi Serginho, que ganha o troféu joinha pela primeira vez. 

Prass 8,83
A 9
B 8
J 8
M 10
Ma 10
T 8

Wendel 4,67
A 5
B 5
J 4
M 4
Ma 5
T 5

André Luiz 4,33
A 4,5
B 5
J 4
M 5
Ma 5
T 2,5

Henrique 5,92
A 7
B 5,5
J 6
M 6
Ma 6
T 5

Juninho 5,5
A 6
B 6,5
J 7
M 5
Ma 4
T 4,5

Eguren 8,25
A 9
B 7,5
J 8
M 8,5
Ma 9
T 7,5

Márcio Araújo 5,08
A 5
B 5
J 6
M 4
Ma 4
T 6,5

Felipe Menezes 6,17
A 4
B 6
J 6
M 6
Ma 6
T 9

Serginho 3,33
A 4
B 4
J 4
M 4
Ma 4
T ZERO

Alan Kardec 8
A 9
B 9
J 9
M 8
Ma 8
T 5

Leandro 7,67
A 9
B 9
J 8
M 8
Ma 7
T 5

Charles 7,83
A 8
B 8
J 8
M 8
Ma 7
T 8

Bruno Oliveira 5
A sn
B sn
J 5
M sn
Ma sn
T sn

Valdivia 4,75
A 4
B 10
J 5
M sn
Ma sn
T ZERO

Gilson Kleina 4,5
A 6
B 5
J 5
M ZERO
Ma 8
T 3

Sabe bem o vem pela frente: Ceará

Em Campo Grande desde quinta-feira, Palmeiras realizou ontem o ultimo treino antes da partida desse sábado contra o Ceará.



Nesse ultimo treino, Kleina comandou um recreativo com os relacionados para reconhecimento de gramado. 

Valdívia que estava servindo sua seleção e Henrique, suspenso por conta do cartão vermelho no jogo contra o Paysandu, voltam a relação. Valdívia ainda é duvida, no amistoso contra o Brasil foi substituído na seleção Chilena por conta de dores na coxa, deve iniciar no banco.

Vílson, Mendieta, Wesley, Vinicius e Marcelo Oliveira são os lesionados. Léo Gago, mesmo já treinando com o grupo, ainda não esta liberado para jogar.

O objetivo na partida de hoje, que ficará marcada pela entrega da Taça de Campeão da Série B 2014, é aumentar ainda mais a vantagem na liderança.

Lista completa dos convocados:
Goleiros: Fernando Prass e Bruno
Laterais: Wendel, Juninho e Bruno Oliveira
Zagueiros: Henrique, André Luiz e Tiago Alves
Volantes: Eguren, Márcio Araújo, Charles e Renatinho
Meias: Valdivia, Felipe Menezes, Serginho e Fernandinho
Atacantes: Leandro, Alan Kardec, Ananias e Caio

O provável time para a partida de hoje deve ser: Fernando Prass; Wendel, Henrique, André Luiz e Juninho; Márcio Araújo, Charles e Valdívia (Felipe Menezes); Serginho, Alan Kardec e Leandro.

Para o Ceará a partida é decisiva: vencendo, o Ceará ainda terá chances de brigar pelo acesso à série A. A equipe esta na 5 colocação com 59 pontos.

Palmeiras e Ceará já se enfrentaram 22 vezes, sendo 12 vitorias, 8 empates e apenas 2 derrotas. 

FICHA TÉCNICA
LOCAL: Estádio Morenão, em Campo Grande (MS), 
DATA E HORÁRIO: Hoje, 23/11/13; 17:20hs
ARBITRAGEM: Márcio Chagas da Silva (RS)
ASSISTENTES: Eduardo Gonçalves da Cruz e Vanessa de Abreu Amaral (MS)
CEARÁ: Fernando Henrique, Marcos, Gustavo, Potiguar e Vicente; João Marcos, Ricardinho, Thiago Humberto e Lulinha; Mota e Magno Alves.
PALMEIRAS: Fernando Prass; Wendel, Henrique, André Luiz e Juninho; Márcio Araújo, Charles e Valdivia (Felipe Menezes); Serginho, Alan Kardec e Leandro. Pendurados: André Luiz, Leandro, Luís Felipe, Marcelo Oliveira e Wendel.
TRANSMISSÃO: Globo (apenas para o estado do Ceará), PFC1 e PFCHD.

Forza, Palestra!!

O Palmeiras por três corações diferentes

A temporada de 2013 foi uma das mais difíceis da história do Palmeiras, com muito mais baixos do que altos. Em meio ao sentimento de abandono no qual nos submeteram, nós torcedores tivemos que buscar forças jogo após jogo em meio ao horizonte negro desenhado ao início do ano. A nossa palestrinidade seria colocada à prova mais uma vez e de um jeito bem dolorido, assim como em 2003.

Diante desse cenário parei para observar o comportamento dos torcedores palmeirenses na arquibancada, desde o semblante que antecedia o prélio até as reações pós-jogo, na saída do estádio. Desde o primeiro jogo, contra o Bragantino, até o último, contra o Boa Esporte, ambos no estádio municipal.

Mas acima de tudo, fiz questão de enxergar esses momentos por outra ótica, guiada por três corações alviverdes diferentes. Desconhecidos, de qualquer um de nós que estávamos ali na arquibancada com o intuito de reerguer esse gigante chamado Palmeiras.

O abatido coração idoso
Era apenas mais um jogo da fase de classificação do Campeonato Paulista de 2013 em um final de janeiro chuvoso, em uma quinta-feira com o céu coberto por nuvens e com a constante ameaça de chuva.

Devido à má fase, somado com início de temporada sombrio, a chuva de verão que assolava São Paulo e o horário impraticável, o Pacaembu não estava cheio do jeito que esperávamos – apenas 5000 pessoas, com almas feridas, estavam na partida contra o São Bernardo. Nesse dia, estava na arquibancada com mais dois amigos e enquanto o jogo estava no intervalo, notamos um senhor de idade sentado em um lance de arquibancada. Ele estava sozinho. 

Não sabíamos que idade tinha tal senhor, mas certamente ele deve ter visto todos os tipos de times no Palmeiras em sua vida. Desde os elencos vitoriosos pertencentes às academias dos anos 60 e 70, passando pelos tempos de vacas magras dos anos 80, por uma nova fase gloriosa dos anos 90 e por um novo período turbulento nos anos 2000.

Imaginávamos também que em sua juventude ele ia aos jogos com seus amigos, mas que com o passar do tempo eles foram deixando as arquibancadas de lado. Nunca saberemos as razões pela qual o senhor de idade estava ali sozinho, poderia ser por qualquer coisa. Poderia ser por amigos idosos que se foram, familiares que não puderam estar ali por alguma razão. Não tinha como adivinhar.

Mas sabíamos que ele estava ali, sentado naquela arquibancada por uma forte razão: o amor indelével pelo Palmeiras. Só aquilo explicava um senhor de idade estar ali, sentado sozinho no concreto em meio a uma noite chuvosa. É uma paixão que transcende tempo e espaço, cujo coração pulsa por três gerações diferentes de torcedores alviverdes.

O valente coração adulto
Simultaneamente, confidenciamos o nosso medo de estar na mesma situação que estava o senhor: chegar a uma determinada idade e estarmos sozinhos nas arquibancadas. Ao mesmo tempo em que me sentia feliz ao ver o amor pelo Palmeiras desse senhor, me sentia triste ao vê-lo ali sozinho. Especialmente porque com o passar dos anos, vi muitos amigos de arquibancada deixar de frequentar os jogos. Meu próprio pai, meu primeiro companheiro de arquibancada e que vinha em quase todos os jogos comigo, passou a comparecer cada vez menos, especialmente depois do fechamento do Palestra Itália.

O jogo contra o São Bernardo passou e a temporada prosseguiu, mas continuei observando o movimento dos torcedores do Palmeiras ao longo da temporada. E observei em todos os lugares: no metrô, na caminhada rumo ao estádio municipal, nos arredores antes dos jogos e ao final de todas as partidas. 

Aos poucos, voltamos a estarmos numerosos na arquibancada, como deveria ser sempre. E isso levando em consideração dias e horários ridículos que a tabela submeteu e mesmo com a falta de perspectiva que tomou conta do time de Agosto em diante. Por vezes, o clima do Pacaembu lembrou um pouco do nosso velho Palestra Itália.

E nosso coração continuou sendo maltratado sem piedade nesse ano sombrio. Jogadores ruins, técnico absolutamente perdido e partidas vergonhosas que nem de longe lembram o Palmeiras deram a tônica de grande parte da temporada. 

Mas resistimos bravamente. Resistimos a esse sistema descabido e maçante de pontos corridos que fez com que o time apenas batesse cartão nesse campeonato maldito que foi a Série B, resistimos às intermináveis pilhérias de rivais, resistimos ao eterno desprezo e má vontade da mídia tradicional e resistimos até a nossa própria desesperança que por muitas vezes tomou conta de nós.

Mostramos a nossa força enquanto torcida pelo Brasil inteiro e provamos que não existe a expressão “grandes palestrinos”, porque cada um de nós mostramos que todo palestrino é um verdadeiro gigante pela própria natureza.

E também notamos um crescimento acentuado de crianças presentes nas partidas. Novos corações alviverdes que querem entender mais do que é o Palmeiras e que também querem ver o que queremos ver: um Palmeiras vencedor.

O esperançoso coração criança
E chegamos ao último jogo em casa de 2013, contra o Boa Esporte. Se nós, de coração adultos e calejados com tudo o que aconteceu não víamos razões para comemorar pelo o que acontecia em campo, uma coisa me deixou muito esperançoso: a esperança das crianças, dos novos corações palestrinos, que cantavam o hino do Palmeiras com vontade e estavam ávidos por ver um time vitorioso. Por eles e por todos os outros 17 milhões de corações que somos a torcida mais exigente do mundo. Podemos não ter a torcida mais numerosa, mas certamente temos a maior alma e o maior coração de todas. Por isso que um dos nossos cantos mais fortes exige que os jogadores façam o mesmo, quando cantamos “Tem que jogar com a alma e coração”, é porque realmente queremos isso.

Na saída da arquibancada respirei aliviado ao observar pais saindo com seus filhos pequenos. Passando a tocha sobre o que é ser palmeirense, sobre o prazer de ver o time em campo na arquibancada, seja lá qual jogo estivéssemos jogando, independente da situação vivida. 

Por fim, que esse senhor de idade que vimos sozinho na arquibancada no jogo contra o São Bernardo tenha uma certeza: a de que ele não está sozinho. Enquanto houver essa simbiose de corações alviverdes na arquibancada, ele sempre estará acompanhado. 

E dá-lhe alegria, alegria no coração!
Daria a vida inteira pra ser campeão.
A taça Libertadores é obsessão.
TEM QUE JOGAR COM A ALMA E O CORAÇÃO.
OLÊ OLÊ! OLÊ, OLÊ, EU CANTO, EU SOU PALMEIRAS ATÉ MORRER!





Alex, um dos maiores de todos

Foto: Nelson Almeida/LANCE!Press

O poeta Charles Bukowski disse uma vez que “genial é a capacidade de dizer coisas profundas de maneira simples”. Como isso se encaixa no futebol ou mesmo no texto que vem a seguir? Substituindo a palavra “dizer” por “fazer” e lembrando Alexsandro de Souza, ou simplesmente Alex. Um dos maiores meias que vestiram a camisa alviverde. 

Alex chegou ao Palmeiras em 1997 com status de jovem revelação vinda do Coritiba e com a dura missão de substituir o mágico Djalminha, que encantava a todos com seu futebol genial e de toques inesperados, algo que conquistou a todos na épica conquista do Paulista de 96. O começo não foi tão impressionante, variava jogos excelentes com partidas infelizes que lhe renderam o infame apelido de Alexotan (se éramos corneteiros já nessa época...), mas de 1998 até a metade de 2000 ele se estabeleceu como um dos maiores meias da história do Palmeiras.

Impossível não relacionar a conquista da Libertadores da América de 1999 com o Alex, afinal, ele decidiu dois dos jogos mais difíceis da história do Palmeiras. Primeiro contra o então poderoso Vasco da Gama em São Januário, pelas oitavas de final e depois contra o fortíssimo River Plate no Palestra Itália, jogo que definitivamente não deve ser esquecido por ninguém, Alex fez uma das partidas mais primorosas que vi de um jogador vestindo a camisa do Palmeiras. 

A Libertadores não foi a única conquista de Alex com a camisa do Palmeiras. Vestindo a camisa alviverde, o meia levantou também uma Copa do Brasil (1998), uma Mercosul (1998) - com atuação decisiva contra o Olímpia - e um Rio-SP (2000). E poderia ter levado mais caso circunstâncias extra-campo não nos impedissem. O gol mal anulado que ele anotou no Mundial Interclubes contra o Manchester United dói até hoje.

Após pertencer ao esquadrão vitorioso que perdurou de 1997 a 2000, Alex saiu por um semestre, mas voltou em 2001. Com um elenco muito menos qualificado, ainda foi um dos esteios para que o time alcançasse às semifinais da Libertadores daquele ano, mas o juiz Ubaldo Aquino estava com o bisturi afiado, assim tolhendo o bicampeonato da América e uma nova chance de sermos bicampeões mundiais. Assim, saiu novamente e achávamos que não voltaria, mas após uma passagem apagada pelo Cruzeiro ele estava de volta ao Palmeiras ao início de 2002. O time era ainda menos qualificado, mas só não levamos o Rio-SP (então principal torneio do semestre) por causa de uma regra estapafúrdia que inventaram no meio do torneio na qual os cartões seriam decisivos como critério de desempate. Nessa terceira passagem, fica a memória do gol antológico contra o Jd. Leonor onde ele chapelou o zagueiro e o goleiro de hockey.

Muito se fala dele em jogos decisivos, mas minha memória também volta para os jogos pequenos e uma em particular se remete ao domingo de 19/05/1999, dia em que estava com meu pai no Palestra Itália. Era um dos meus primeiros jogos na arquibancada e o Palmeiras jogaria com um time misto contra a Inter de Limeira, pelo campeonato Paulista. O destaque do time misto nesse dia era o grande meia-armador Alex. Nesse dia ensolarado, o camisa 10 marcou 3 gols, tendo mais uma atuação de destaque e estabelecendo ainda mais seu status já forte de ídolo. Fora outros jogos menores (lembro de um golaço contra o Guarani em 2001 que foi realmente sensacional), mas que fizeram parte dessa trajetória vitoriosa de um dos maiores camisas 10 de todos os tempos.

Voltando a genialidade definida por Bukowski no primeiro parágrafo, podemos dizer que Alex nunca foi um meia que se caracterizou por dribles desconcertantes e jogadas inacreditáveis como Djalminha. A simplicidade e o refinamento dos toques, a inteligência de achar um passe na hora certa e a capacidade de decidir o jogo com um chute certeiro são suas marcas registradas. Ele é (no presente, porque ainda joga) um gênio que tem a capacidade de fazer coisas profundas de maneira simples, como se fosse uma mera brincadeira de criança, embora sempre se porte como um gigante. Como tanto queremos ver com a camisa do Palmeiras.

Alex foi o maior meia-armador que vi jogar, tanto pelo Palmeiras quanto de modo geral. Em sua passagem pelo Palmeiras, jogou 243 partidas e marcou 78 gols, sendo muitos deles decisivos e memoráveis. Marcas impressionantes para quem joga de meia-armador.

Essa é a minha homenagem ao nosso último ídolo em atividade, o último que lembra um período de glórias e altivez. Independente se ele escolheu terminar a carreira no Coritiba, ele merece toda idolatria e respeito pelo que desempenhou  e conquistou com a camisa do Palmeiras.

Em tempos onde há escassez de ídolos e jogadores fracos de espírito, devemos valorizar ao máximo quem ajudou a construir um Palmeiras vencedor. Eu não vi o Ademir da Guia, mas me orgulho de ter visto o Alex.

Obrigado por tudo gênio.

Tabela Paulistão 2014

Na tarde desta segunda-feira, a Federação Paulista de Futebol divulgou a tabela do Campeonato Paulista de 2014. Falamos sobre algumas mudanças e alguns pontos do campeonato do ano que vem aqui no blog anteriormente, vocês podem ler aqui http://palestraemcampo.blogspot.com.br/2013/10/foi-dada-largada-para-o-paulistao-2014.html.

O Palmeiras está no Grupo D, onde Bragança Paulista, Mogi Mirim, Itápolis e Rio Claro também fazem parte. O nosso Palmeiras fará seu primeiro jogo no dia 19 de janeiro, contra o Linense, em casa. 

A FPF divulgou apenas as datas das partidas. O Horáro e a transmissão, ainda estão a definir. 

Abaixo, as datas e os confrontos do Palmeiras na Primeira Fase.

19/01 - Domingo - Palmeiras x Linense
22/01 - Quarta-feira - Comercial x Palmeiras
26/01 - Domingo - Palmeiras x Penapolense
29/01 - Quarta-feira - Sorocaba x Palmeiras
02/02 - Domingo - Palmeiras x São Paulo
05/02 - Quarta-feira - XV de Piracicba x Palmeiras
09/02 - Domingo - Palmeiras x Audax
16/02 - Domingo - Corinthians x Palmeiras
19/02 - Quarta-feira - Palmeiras x Ituano
23/02 - Domingo - Botafogo x Palmeiras
01/03 - Sábado - Palmeiras x São Bernardo
05/03 - Quarta-feira - Palmeiras x Portuguesa
09/03 - Domingo - Paulista x Palmeiras
16/03 - Domingo - Palmeiras x Ponte Preta
23/03 - Domingo - Santos x Palmeiras

As quartas de final ocorrerá dia 26 demarço e será composta por:

GRUPO E - 1º do GRUPO A x 2º do GRUPO A
GRUPO F - 1º do GRUPO B x 2º do GRUPO B
GRUPO G - 1º do GRUPO C x 2º do GRUPO C
GRUPO H - 1º do GRUPO D x 2º do GRUPO D


A Semi Final ocorrerá em 30 de março e será composta por:

GRUPO I - 1ª Melhor Campnha x 4ª Melhor Campanha
GRUPO J - 2ª Melhor Campanha x 3ª Melhor Campanha

Fase Final ocorrerá em 06 e 13 de abril, com o 1º do GRUPO I e 1º do GRUPO J

Colocamos aqui os confrontos do Palmeiras e as etapas finais. Para conferir a tabela completa, acesse http://www.futebolpaulista.com.br/arquivos/TAB_CAMP_SERIE_A1_2014.pdf

Boa Sorte Nessa Campanha, Palmeiras! Estaremos contigo!

Avanti, Palestra!
@andrade_mari

Cumprindo tabela – Partes 3 e 4 de 6.

Foto: Bruno Santos / Terra

A primeira chance para liquidar o torneio de uma vez por todas e dar férias para os principais atletas do time foi na terça feira, contra o Paysandu*. Bastava um empate para não ser mais alcançado por ninguém, mas perdemos por 1 x 0, gol do intrépido Yago Pikachu.

E foi uma porcaria completa. Além da notória ruindade de muitos que entraram em campo, os jogadores entraram com o freio de mão puxado. O jogo irritou até o mais paciente dos palmeirenses e gerou diversas reclamações e indagações – com toda a razão do mundo, diga-se de passagem.

Após um dos jogos mais esquecíveis da história do Palmeiras, veio o jogo contra o BOA no Pacaembu, surpreendentemente mais cheio do que o jogo contra o Joinville. O Palmeiras entrou com diversos desfalques pelas mais diversas razões, sendo Henrique, Vilson, Wesley e Valdivia os mais sentidos.

Sabemos que o adversário não é parâmetro para observações, mas alguns nomes preteridos durante a temporada realizaram uma boa partida. Eguren se mostra cada vez mais a vontade com a camisa alviverde e definitivamente tem espaço como titular com a camisa 5 (porque ele ficou fora tanto tempo?), Serginho é uma opção interessante de elenco para partidas que precise de uma configuração mais rápida e Charles voltou muito bem da contusão, lembrando o atleta que foi bem na libertadores e parte da série B. Guarnecido por Eguren, Charles teve liberdade para apoiar bem como fazia na Libertadores e de quebra fechou bem os espaços na defesa quando preciso.

Quanto ao jogo, o marasmo dominava a peleja até o primeiro gol. Em passe mais forte de Serginho, Felipe Menezes não alcançou, mas Wendel acreditou na jogada, recuperou a bola e passou para o lento Felipe Menezes, que aproveitou o espaço e chutou – o goleiro contribuiu muito. 1 x 0, o que aliviou muito os xingamentos em cima do Felipe Menezes. O gol deu confiança para o meia, que posteriormente arriscou até boas jogadas. Mesmo assim, Menezes não convence e não apaga as péssimas impressões anteriores.

O segundo tempo foi bom. Com o time mais ligado, as jogadas fluíam e a presença de Charles (que entrou no lugar do Wendel) foi fundamental para mudar o panorama da partida. E o segundo gol não demorou a acontecer. Em jogada de Charles, Leandro deu um drible seco no goleiro e fez um golaço. 2 x0.

Depois disso, o BOA desistiu de vez e o clima foi de pelada completa, com Palmeiras dominando as ações do jogo e controlando a posse de bola. Sem ser muito incisivo, ainda deu tempo de ver Eguren dar um passe primoroso para Juninho fazer o terceiro gol. Fatura liquidada de vez.

Fim de jogo. Caneco garantido.

Termina também essa temporada maldita. Que em 2014 muita coisa seja mudada e o Palmeiras volte a ser Palmeiras. As crianças e idosos que comemoram na tarde de ontem merecem muito mais do que isso. O torcedor como um todo merece ver um Palmeiras forte e vencedor novamente e esperamos que venham jogadores e técnico que nos recoloquem em uma trilha vitoriosa.

Avanti Palestra.

*Devido a impossibilidade de todos, durante essa semana não fizemos o pós-jogo contra o Paysandu e até por isso englobamos parte desse jogo nesse post. Pedimos desculpas aos leitores.

Atuações: as notas de hoje foram atribuídas por  Juliane (J), Mark (M) e Mari (Ma). Para nós, o melhor em campo foi o Prass com sua habitual segurança. O pior foi o André Luiz justamente por ser o contrário: com sua habitual insegurança.

Prass - 9,6
J - 9
Ma - 10
M - 10

Wendel - 5,6
J - 5
Ma - 6
M - 6

Andre Luiz - 4,6
J - 5
Ma - 5
M - 4

Marcelo Oliveira - 8
J - 8
Ma - 8
M - 8

Juninho - 8,1
J - 8,5
Ma - 8
M - 8

Eguren - 7,1
J - 7
Ma - 6
M - 8,5

Marcio Araujo - 8,3
J - 8,5
Ma - 8,5
M - 8

Felipe Menezes - 6,3
J - 5
Ma - 6
M - 8

Serginho - 7,3
J - 7
Ma - 7
M - 8

Leandro - 7
J - 7
Ma - 7
M - 7

Alan Kardec - 7,3
J - 7
Ma - 8
M - 7

Charles - 6,1
J - 5
Ma - 5
M - 8,5

Fernandinho - s/n
J - s/n
Ma - s/n
M - s/n

Rondinelly - s/n
J - s/n
Ma - s/n
M - DEZ (pela zoeira)

#ForaKleina - 7
J - 8
Ma - 8
M - 5

Sabe bem o que vem pela frente: BOA ESPORTE

Hoje o Palmeiras se despede do Pacaembu, em um jogo que pode nos dar o título de Campeão Brasileiro. 



Os desfalques para a partida de hoje são:

- O zagueiro Vilson (tendinite no joelho esquerdo); 
- O meia Mendieta (cirurgia no joelho esquerdo); 
- O volante Wesley (dores no joelho direito); 
- O atacante Vinicius (dores no tornozelo direito); 
- O volante Léo Gago (lesão muscular na coxa direita);
- O atacante Caio, que sofreu um corte na perna esquerda no treino da última quinta-feira;
- O zagueiro Henrique está suspenso por ter recebido cartão vermelho na última partida e
- O meia Valdivia que foi convocado para a seleção chilena.

Os relacionados são:

Goleiros: Fernando Prass e Bruno
Laterais: Wendel, Juninho e Bruno Oliveira
Zagueiros: André Luiz e Tiago Alves
Volantes: Márcio Araújo, Eguren, Marcelo Oliveira, Renatinho e Charles
Meias: Felipe Menezes, Serginho, Fernandinho, Ronny e Rondinelly
Atacantes: Alan Kardec, Leandro e Ananias

A venda dos ingressos para a partida hoje acontecerão somente pela internet (até o início do confronto), nas bilheterias da sede social do Palmeiras, das 10h às 15h, e no estádio do Pacaembu, das 10h até o intervalo da partida.

Vamos Palmeiras, Vamos acabar de vez com esse inferno!

Avanti, Palestra!

Sabe bem o que vem pela frente: Paysandu

O Palmeiras enfrenta o Paysandu na noite desta terça-feira, em Belém-PA, e pode garantir o título do Campeonato Brasileiro Série B mesmo com empate e independente do resultado do jogo do Chapecoense.




Confira aqui os relacionados para o confronto de daqui a pouco.

Goleiros: Fernando Prass e Fábio
Laterais: Wendel, Juninho, Bruno Oliveira
Zagueiros: Henrique, Tiago Alves e André Luiz
Volantes: Márcio Araújo, Eguren, Marcelo Oliveira e Renatinho
Meias: Felipe Menezes, Ronny, Serginho, Fernandinho e Rondinelly
Atacantes: Alan Kardec, Ananias e Caio

Árbitro: Anderson Daronco (RS) 
Assistente 1: Marcos da Silva Brigido (CE) 
Assistente 2: Elan Vieira de Souza (PE) 
4º árbitro: Wasley do Couto (PA) 
Assessor: Olivaldo da Silva Moraes

ÔÔÔÔÔÔÔ VAMOS GANHAR PORCÔÔÔ!

Avanti, Palestra!
@andrade_mari

Cumprindo tabela - Parte 2 de 6. A ressaca.

Foto: Marcos Ribolli.

Foi um jogo chato. Faltando 5 rodadas e apenas cumprindo tabela, o Palmeiras venceu o Joinville por 3 x 0 na tarde ensolarada de ontem, para mais de 12 mil pessoas no estádio municipal.

Parecia treino e nenhum dos dois times demonstrava interesse na partida. Para completar o clima de fim de feira, Kleina ainda inventou de recuar o Marcelo Oliveira na lateral e avançou Juninho como ponta esquerda (hã?). Como a natureza marca o Juninho, essa configuração deu errado e logo a inversão foi desfeita.

O primeiro tempo deu sono e foi um dos mais longos que se tem história. Quase não aconteciam jogadas agudas e o único que tentava sair do marasmo era Leandro, que estava em uma tarde feliz no que diz respeito a dribles. Na defesa, todos estavam seguros e rechaçavam as raras tentativas de ataque do time catarinense. Prass só teve trabalho de verdade no final do primeiro tempo, ao fazer uma defesa muito difícil que ainda bateu na trave. Como esse time está brigando pelo acesso, não sabemos.

Aos 22, Marcio Araújo fez uma rara boa jogada em sua trajetória ao roubar uma bola na saída do Joinville e tocar para Valdivia, que enxergou Leandro com uma rapidez impressionante. Leandro teve tempo de sobra pra escolher o canto e colocar o Palmeiras na dianteira. 1 x 0. Sem muito esforço.

Veio o intervalo e creio que pelo ritmo do jogo, todos ali não reclamariam nem um pouco se encerrassem a partida no intervalo mesmo. Kleina ainda fez uma mudança que ninguém compreendeu muito: saiu Vinicius e entrou Ananias. Vinicius não estava jogando nada – como não vem jogando nada há rodadas –, mas Ananias não serve para resolver os nossos problemas. Queria entender qual é a sacada do Kleina de lança-lo todo santo jogo, ainda mais quando temos opções “menos piores” disponíveis no banco.

E a coisa piorou aos 16, quando Leandro tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Terceira expulsão no mesmo turno, fora os cartões amarelos recebidos no mesmo período. Sabemos que ele é garoto e inconstante, mas se ele ficar para 2014, que ele trate de se conter para não receber advertências estúpidas como vem recebendo. Contra o Bragantino, por exemplo, quase pôs tudo a perder.

Kleina então fechou o time ao tirar Wesley – outro que vinha jogando pedrinha – e colocar Renatinho, que fez sua estreia com a camisa alviverde. Tímido, apenas fechou os espaços, vamos acompanhar pra ver se tem mais chances.

O segundo tempo seguia na mesma pegada que o primeiro: parecia que todos estavam de ressaca. Mas aos 24 minutos, Wendel passou para Valdivia, que descolou um lançamento de mago para Juninho, que dessa vez fez bonito. Dois a zero, estávamos vencendo com participações de Juninho e Marcio Araújo, dois jogadores péssimos que queremos ver bem longe do Palmeiras. Pois é.

A fatura parecia liquidada e nenhum dos dois times pareciam dispostos a forçar algo, até que em um contra-ataque, Ananias fez uma rara jogada feliz e passou para Renatinho, que chutou em cima da defesa. No rebote sobrou para Serginho, que fez o terceiro gol. Serginho anotou seu quinto gol na série B no mesmo estilo de sempre: saindo do banco com o jogo ganho. Tá bom.

Serginho ainda teve a chance de transformar a pelada em goleada ao receber um passe magistral de Valdivia, mas desperdiçou ao tentar fazer um gol bonito quando tinha a chance de fazer o simples.

E terminou assim, 3 x 0. Sem empolgar a torcida e sendo uma longa tarde. Nenhum palmeirense aguenta mais o ano de 2013 e tudo o que queremos é que a próxima temporada bem diferente desse clima de ressaca que se instalou no Palmeiras de agosto para hoje. Está acabando, faltam quatro.

Atuações: notas de hoje atribuídas por Ariane (A), Borges (B), Juliane (J), Mark (M), Mari (Ma) e Thiago (T). O melhor em campo foi Valdivia, que achou passes precisos e decisivos para a construção do placar. O pior foi Wesley, que perdido em campo, teve uma tarde bem infeliz.


Fernando Prass - 7,5
A - 8
B - 8
J - 8
Ma - 6
T - 7
M - 8

Wendel - 6,2
A - 7,5
B - 6
J - 5
Ma - 7
T - 5,5
M - 6,5

Andre Luiz - 6,9
A - 7
B - 8
J - 7
Ma - 6,5
T - 6
M - 7

Henrique - 7,2
A - 6,5
B - 8
J - 7
Ma - 7
T - 7
M - 8

Juninho - 7
A - 6,5
B - 8
J - 9
Ma - 5
T - 6,5
M - 7

Marcio Araujo - 6,9
A - 6
B - 8
J - 9
Ma - 5
T - 6,5
M - 7

Marcelo Oliveira - 6
A - 4,5
B - 6
J - 5
Ma - 4,5
T - 8
M - 8,5

Wesley - 4,1
A - 4
B - 5,5
J - 5
Ma - 4
T - 3,5
M - 3

Valdivia - 9,2
A - 9
B - 9
J - 10
Ma - 8
T - 9,5
M - 10

Vinicius - 5,2
A - 6
B - 6
J - 6,5
Ma - 6
T - 4
M - 3

Leandro - 5,1
A - 5
B - 6
J - 5
Ma - 5
T - 5
M - 5

Ananias - 6
A - 6
B - 7
J - 5
Ma - 6
T - 6,5
M - 6

Renatinho - 6,2
A - 6,5
B - 6
J - 6,5
Ma - 6
T - 6
M - 6,5

Serginho - 7
A - 7
B - 7
J - 8
Ma - 7
T - 6
M - 7

#ForaKleina - 6,3
A - 6
B - 7,5
J - 7
Ma - 7
T - 5,5
M - 5

Sabe bem o que vem pela frente: Joinville

O retorno à série A já esta garantido, os esforços da nossa equipe agora são para mostrar que não vão apenas cumprir tabela, querem lutar pelo titulo. Tanto que Kleina deu um ar de mistério aos treinamentos essa semana, fazendo com os portões fechados.



O titulo não pode ser conquistado hoje, mas vencendo essa partida na próxima rodada, jogando fora de casa contra o Paysandu caso vença o titulo estará garantido.

Com vários desfalques e treinamento fechado, Kleina não deixou pistas da provável escalação. Bruno Oliveira, convocado pela primeira vez esse ano, disputa vaga com Wendel já que Luis Felipe está vetado pelo departamento médico. Valdívia foi à campo nos treinos de quinta e sexta e deve entrar como titular. André Luiz deve forma a dupla de zaga com Henrique. Juninho e Marcelo Oliveira disputam a vaga da lateral esquerda. Já no ataque, com Kardec suspenso, Ananias deve ser o titular junto com Leandro e Vinicius. 

O adversário de hoje é o Joinville, o time catarinense está na 6° colocação com 52 pontos e sonha em conseguir o acesso. Empolgado vindo de três vitorias seguidas, Joinville terá grande apoio da torcida que se mobilizou e deve ocupar todo o espaço para visitantes. Joinville entra no esquema 4-5-1, mas mesmo com apenas 1 atacante, não deve jogar recuado. 

Ficha Técnica:

Local: Pacaembu 
Data: 9/11/2013
Horário: 16h20hs
Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ) 
Assistentes: Lilian da Silva Fernandes Bruno (Fifa/RJ) e Antonio Luiz Guimarães Lugo (MS)
Palmeiras: Fernando Prass; Wendel (Bruno Oliveira), Henrique, André Luiz e Juninho (Marcelo Oliveira); Márcio Araújo, Wesley e Valdivia; Ananias, Vinícius e Leandro
Pendurados: Leandro, Luís Felipe e Marcelo Oliveira.
Joinville: Ivan; Eduardo, Rafael, Sandro, Thiago Feltri; Augusto Recife, Marcus Vinícius, Marcelo Costa, Diogo Oliveira, Wellington Bruno; Edigar JúnioTécnico: Sergio Ramírez

Forza, Palestra!



Relacionados para Palmeiras x Joinville

O ultimo treino antes da partida de amanhã contra o Joinville foi com os portões fechados, opção do Gilson Kleina que prestes a conquistar o Titulo da Série B, terá que mexer no time devido a alguns desfalques.

Segundo o site oficial, ele aproveitou a primeira parte do treino para treinamento tático, posicionamento bolas aéreas, ultrapassagens e jogadas ensaiadas.


Foto: Marcelo Hazan
No fim das atividades, Kleina divulgou a lista dos 21 convocados. A novidade é Bruno Oliveita, lateral-direito da base convocado pela primeira vez esse ano.

Já Luis Felipe, Charles, Vilson, Léo Gago, Mendieta (lesionados) e Alan Kardec e Eguren (cumprindo suspensão automática), são os desfalques para partida.

Confira a relação completa:

Goleiros: Fernando Prass e Bruno
Laterais: Wendel, Juninho, Fernandinho e Bruno Oliveira
Zagueiros: Henrique, André Luiz e Tiago Alves
Volantes: Márcio Araújo, Wesley, Marcelo Oliveira e Renatinho
Meias: Valdivia, Felipe Menezes, Serginho e Ronny
Atacantes: Leandro, Vinicius, Ananias e Caio


Forza, Palestra!

O último gol oficial de Evair no Palestra

O ano de 1999 foi especial. Para o Palmeiras, que voava baixo em todos os campeonatos e também para mim: foi meu primeiro ano nas arquibancadas do Palestra Itália, ainda criança, com 11 anos de idade.

A memória de hoje é sobre o dia 06 de novembro de 1999, dia em que meu pai e eu rumamos ao Palestra para o último jogo em casa do Palmeiras na fase de classificação do Brasileiro de 99, contra o Botafogo.

Com a Libertadores levada de vencida no primeiro semestre e com a cabeça voltada para o Mundial que aconteceria ao final daquele mês, o Palmeiras apenas treinou durante esse Campeonato Brasileiro, alternando derrotas bobas com jogos memoráveis, como os 4 x 1 sobre o SCCP e os 6 x 0 sobre o Grêmio do então ascendente Ronaldinho Gaúcho. Ainda assim, o Verdão comboiava entre os oito primeiros que disputariam os playoffs e dependia de duas vitórias nas rodadas finais para se classificar para os mata-matas sem depender dos oponentes. E eram dois times que brigavam para não cair para a segunda divisão: Botafogo e Internacional, na sequência.

O Palmeiras entrou em campo com um time misto e jogadores como Paulo Nunes, Alex, Oseas, Euller, Cesar Sampaio, Júnior e Junior Baiano (saudades de todos esses, que seleção!) estavam sendo poupados – também estávamos vivos na Mercosul. Era uma tarde realmente bonita e que começou fulminante: em menos de 15 minutos, o colombiano Faustino Asprilla anotou duas vezes. 

O citado Faustino Asprilla merece um parágrafo a parte. Principal reforço para o segundo semestre da temporada, ele vinha fazendo péssimas partidas até esse jogo contra o Botafogo. Nessa tarde o colombiano jogou muito, lavou a alma e galgou seu espaço no time titular que jogou contra o Manchester United, deixando Evair no banco. Para mim, esse foi o maior erro que o Felipão cometeu em sua primeira passagem pelo Palmeiras, Evair merecia muito mais a titularidade pela história conquistada – incluindo a final da Libertadores, onde anotou um gol importante.

O jogo prosseguiu e os gols foram acontecendo em profusão. Cléber fez o terceiro ainda no primeiro tempo, Agnaldo (que destoava pela ruindade) anotou o quarto e Pena aumentou o massacre fazendo o quinto gol. 

Com 5 x 0 no placar, já era possível ver algumas pessoas deixando o Palestra. Mas sabe aquele mantra de que “o jogo só acaba após o apito final”? Os que saíram deveriam levar isso a sério. Mal sabiam que infelizmente perderiam o último gol oficial de Evair no Palestra Itália. Já perto dos acréscimos, Evair Aparecido Paulino, o ídolo, fez o sexto gol do Palmeiras na partida. Seu último gol pelo Palmeiras.

Eu já guardava esse jogo na retina por ser uma goleada acachapante de um dos melhores Palmeiras da história e por ser o último jogo que fui ao Palestra em meu primeiro ano de arquibancada, mas na inocência dos meus 11 anos, jamais imaginaria que teria o privilégio de ver o canto do cisne de um dos maiores jogadores que vestiram a camisa do Palmeiras. Só me dei conta disso estando bem mais velho e revirando minhas memórias dos primeiros anos de estádio.

Evair, o homem que marcou o gol que nos tirou da fila de 17 anos, que venceu dois Paulistas, dois Brasileiros, um Rio-SP e voltou para ser importante na conquista de uma Libertadores da América, marcando gol na final. Um jogador que envergou o manto por 245 vezes e marcou 127 gols, sendo que o último foi nessa tarde especial.

É uma pena que o que veio após essa partida não foi um final feliz. Perdemos para o Inter na última rodada do Brasileiro e não fomos aos playoffs, fomos vices na Mercosul e fomos roubados em Tóquio na derrota para o Manchester United. Mas 1999 é um ano que ficará pra sempre gravado em pedra na minha memória. 

Evair em 1999, no Palestra Itália.
Foto: Djalma Vassão/Lancenet

Palmeiras Abraça Mais Uma Ação Social

No jogo de sábado contra o Joinville, no Pacaembu, o Palmeiras vai entrar em campo incentivando outra ação social, o Projeto Mulher. 



Os jogadores entrarão em campo com uma faixa do Projeto e as camisas estarão com a logo da campanha estampada. 

O "Projeto Mulher" visa conscientizar as mulheres da importância de vacinação contra o HPV. O projeto tem como alvo as mulheres das classes B, C e D de todas as idades, preferencialmente que ainda não iniciaram a vida sexual, dos 12 anos em diante. 

Entenda a doença: o HPV é um condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital. É uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV, sendo que alguns deles podem causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. A infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre culmina em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito rotineiramente por todas as mulheres.

Onde os fracos não tem vez

O título desse texto é também o nome de um filme lançado em 2007 (em inglês “No Country For Old Man”, mas que em português, casou melhor com a proposta do filme) com Javier Bardem, Josh Brolin e Tommy Lee Jones. Na película, havia uma lei da selva de que “apenas os fortes sobrevivem”, um código duro mas compreensível, já que a premissa é de sobrevivência. Essa metáfora pode ser aplicada facilmente na Sociedade Esportiva Palmeiras, afinal, o tempo provou que aqui não é lugar para fracos. Os altos padrões estabelecidos ao longo dos anos, tanto por técnicos quanto por jogadores, dão toda a razão do mundo para que a torcida seja exigente. O Palmeiras é para os fortes e vencedores.

Feita a introdução para o texto, digo sem sombra de dúvidas que o atual técnico, Gilson Kleina, é um dos mais fracos que já passaram pelo Palmeiras. E não foi por falta de tempo e oportunidades. Inclusive, abordamos muito do que ele fez por aqui.

Pessoalmente, não tenho nada a dizer do treinador. Realmente é um cara trabalhador, respeita a instituição e possui o carinho dos jogadores. Mas futebol é baseado em resultados e eles infelizmente não vieram. Se fosse para manter uma pessoa com essas características positivas citadas, provavelmente nosso treinador ainda seria o Caio Júnior, outro treinador bonzinho que buscava um lugar ao sol e possuía características similares ao nosso atual “comandante”, mas igualmente fraco. 

Sem nenhuma credencial anterior (Caio Júnior ainda tinha o trunfo de ter levado o Paraná para a Libertadores) e trazido muito mais na base do desespero em setembro de 2012, a missão inicial de Kleina quando chegou ao Palmeiras realmente foi ingrata: evitar um rebaixamento certo e com peças ruins e descompromissadas em meio ao caos que dominava o Palestra. Não conseguiu. Ninguém o culpou, mas alguns erros já eram bem evidentes, como escalações e substituições sem sentido – especialmente nos 3 jogos que praticamente nos jogaram para o buraco: Jd. Leonor, Coritiba e Nautico. Ainda havia a desculpa de que estava conhecendo o elenco, então foi perdoado.

Com o desastre consumado, o nome para comandar o time do acesso não tinha como ser outro a não ser Gilson Kleina. Já estava na casa e iria comandar todo o processo de reformulação. Diante do cenário de tragédia, o jeito era confiar nele, ainda que houvesse um justo “quê” de desconfiança de uma parcela da torcida.

Mas se lembram da fraqueza citada no início do texto? Ela sempre esteve estampada na testa do Gilson Kleina. Mesmo com a notória falta de opções para a montagem do time no início do ano, o treinador insistia em peças que já tínhamos pleno conhecimento da falta de capacidade e em esquemas táticos que deixavam a defesa exposta e o meio de campo estéril. Em diversos jogos vimos a fraqueza de espírito do time, que aceitava passivamente a pressão de times pequenos – tanto no Paulista, como na Série B. 

Aos trancos e barrancos, Kleina chegou aos seus testes de fogo de 2013: os mata-matas. Por definição, a lei dos mata-matas é a mesma da introdução do texto: “apenas os fortes sobrevivem”. Fortes em campo e, principalmente, fortes de espírito. Foi assim que vencemos a Copa do Brasil do ano passado. 

A falta da centelha vencedora inerente aos grandes comandantes ficou explícita em resultados. Em 4 mata-matas disputados (contando a Sul-Americana de 2012), perdeu todas. Em 3 deles, o Palmeiras tinha a dianteira para o jogo da volta mas se portou de maneira covarde, envergonhando o torcedor que nutria esperança de vencer o campeonato. Em apenas uma perdemos nos pênaltis, mas era jogo único. O mais decepcionante deles foi a decisão contra o CAP. Após vencer por 1 x 0 no Pacaembu, era só jogar o jogo da volta como Palmeiras: intimidar o time mediano, tomar as ações do jogo e fazer valer a vantagem construída. Perdemos por 3 x 0 e com o time encolhido e se portando como fosse a Ponte Preta. Nosso ano acabou de fato ao final de agosto, graças à covardia do time montado por Gilson Kleina.

Alguns podem dizer que o objetivo desse ano era a Série B. Mas o torneio eram favas contadas, bastava olhar para os outros concorrentes para perceber de imediato que ninguém ameaçaria de fato o nosso acesso – tanto que após a eliminação da Copa do Brasil, o time jogou apenas para bater cartão e ainda obteve o acesso para a primeira divisão sem sustos. Ainda assim, conseguimos ver o nosso treinador tomando nós táticos para técnicos do naipe de Geninho, Bob Fernandes e outros estrategistas do ludopédio underground. Lembrem-se, até Jair Picerni conseguiu se sobressair nesse tipo de campeonato. Não foi mérito do Gilson Kleina, mas sim do escudo poderoso que reside no lado esquerdo do peito na camisa alviverde.

A insistência em peças igualmente fracas e que tem a cara da derrota (Juninho, Marcio Araújo e, recentemente, Ananias), a inércia na beira do campo para mudar o panorama de jogos mais difíceis e a manutenção de um esquema tático previsível, que mantém o meio de campo torto, sem liga e desprotegido, irritou até o palmeirense mais paciente. As criticas deixaram de ser brandas e ponderadas, ficaram tão virulentas que hoje beira o bullying e com toda a razão do mundo. Como disse em parágrafos anteriores: o Palmeiras não é para os fracos.

Até as declarações são indignas de quem está no comando do Palmeiras. A entrevista pós-jogo após o empate de ontem contra o Paraná é emblemática: 

- O empate está de bom tamanho, e a equipe mostrou sua grandeza. 

Como assim? Contentarmo-nos com um empate? Se o comandante não tem noção da nossa grandeza, a tendência é virar presas fáceis contra adversários do mesmo nível. Foi assim com adversários menos tradicionais em mata-matas nessa esquecível temporada.

Conclusão.
O Palmeiras de 2013 foi o retrato das deficiências escancaradas do nosso atual treinador. Sem personalidade, titubeante, inerte, sem pegada, sem vontade de aniquilar o inimigo, quase sempre sem vibração e sem confiança no próprio taco. De positivo, apenas a forte ascendência sobre o grupo, que o respeita muito. Mas é pouco.

Um treinador que vislumbra longevidade nessa instituição vencedora precisa ser forte, não apenas entender o Palmeiras, mas ser um verdadeiro líder que conduza o time para as glórias, sabendo a hora de dar a estocada fatal no inimigo, com vontade de vencer, confiante e vibrante. Após tudo o que passamos em 2013, manter o Gilson Kleina para o ano do centenário será um disparate para o torcedor palestrino. 

Gilson Kleina está iniciando sua trajetória e teve seu teste de fogo na carreira nesse ano corrente. Falhou, mas torço pra que ele evolua com êxito no prosseguimento de sua carreira. Parece ser um homem ávido por conhecimento, correto e respeita as instituições que trabalha, mas ainda está verde (e infelizmente veste o nosso verde). Que ele tenha sucesso em suas empreitadas fora daqui.

Mas assim como no filme estrelado por Javier Bardem, aqui no Palmeiras, os fracos não tem vez.

Alguns poderiam dizer que ele estava contemplando vagalumes.
(Foto: divulgação/Lancenet)

Números:
Vitórias - 38
Empates - 21
Derrotas - 19