O único 100%

O Palestra venceu o Clube Atlético Penapolense por 1x0 no Pacaembu nesta quinta-feira, com gol de Marquinhos Gabriel, e manteve-se como o único time 100% após quatro rodadas de Paulistão. De quebra, estreamos novo e belo uniforme. 

O jogo não foi muito bom, mas isso é "culpa" do Penapolense e seu técnico Narciso. O time do Interior entrou com 4 volantes, um meia e um atacante, e laterais que não passavam do meio. Jogavam por uma bola, que felizmente não aconteceu. Já o Palmeiras entrou com praticamente o mesmo time do jogo de domingo em Sorocaba, exceção feita ao retorno de Wellington no lugar do ex-capitão Henrique, vendido ao Napoli. Diga-se de passagem, excelente retorno. 

Mas o primeiro tempo foi abaixo das expectativas. Kleina, teimoso e aparentemente meio cego, voltou ao malfadado 4-3-3 do ano passado que nunca funcionou. M. Oliveira de volante, Wesley mezzo volante mezzo meia, Valdivia armando, Leandro e Mazinho abertos, Kardec centralizado. Nosso meio-campo tinha o domínio das ações, mesmo com 3 jogadores contra 5, mas Valdivia não conseguia criar, porque estava sozinho para armar, contra muita gente marcando. Os laterais eram bloqueados, Mazinho e Leandro estavam mal, Kardec sumido, praticamente a mesma coisa do primeiro tempo de domingo. Com isso, não criamos muitas chances de gol. Foram apenas 3 no primeiro tempo: aos 7, Juninho fez ótimo cruzamento, no peito de Leandro. A zaga chegou na cobertura, Rodrigo Biro se atrapalhou e quase fez contra. Aos 18, Valdivia roubou a bola de Petrus, tinha Leandro livre pela direita, mas foi fominha e bateu pra fora, com perigo. Aos 41, Heleno, ex-Santos, que já deveria ter sido expulso aos 3 por agredir Lucio após tomar um chapéu, deu uma solada nas costas de Wesley, tomou o segundo amarelo e foi embora. E assim pudemos ter a terceira e melhor chance de gol na etapa inicial: Wendel desceu pela direita e acertou um bom chute, que Samuel rebateu no pé de Mazinho. O nosso "Messi", canhoto, tentou bater de primeira com a direita e errou. 

Como previsto, Valdivia não voltou do intervalo. Em seu lugar, entrou Marquinhos Gabriel. Mas essa não foi a principal modificação. O que fez o time melhorar foi o novo posicionamento de Mazinho, que deixou de ser um ponta e veio trabalhar na meia. Com o 4-4-2, Mazinho e Marquinhos Gabriel dividiram a atenção dos agora 3 volantes do Penapolense. O Palmeiras passou a rodar a bola, com paciência, e Wesley passou a ter espaços para arriscar bons chutes de fora da área - quando tivermos Bruno César veremos isso com mais frequência. 

A primeira chance já veio no primeiro minuto: Wesley bateu escanteio pela direita, Marcelo Oliveira desviou de cabeça, a bola foi no travessão, e no rebote, Lúcio, talvez atrapalhado por uma vontade excessiva de fazer seu primeiro gol, chutou de esquerda lá no tobogã. Aos 3, Wesley arriscou de fora, de esquerda, e a bola saiu por pouco. Aos 11, Marquinhos Gabriel invadiu a área pela esquerda e bateu para defesa de Samuel. No rebote, Alan Kardec, desequilibrado, pegou mal e o zagueiro tirou, já sem goleiro. Aos 13, Wendel recebeu lançamento pela direita e tentou um chutaço, para mais uma ótima defesa de Samuel. Aos 17, Wesley bateu escanteio, Wellington desviou de cabeça, e a bola passou raspando a trave direita. 

O Papenapolense marcava com todos os jogadores da intermediária para trás, esperando uma bobeada para puxar o contra-ataque e talvez fazer um gol. Por conta disso, acabou acontecendo o lance do gol, que mostra a enorme importância de termos em campo um jogador inteligente e que enxergue o jogo. Aos 20, Mazinho perdeu a bola e o time de Patópolis ou Penápolis, bem instruído por Narciso, saiu em bloco no contra-ataque para tentar surpreender, pois sabiam que não teriam muitas chances assim. O jogador que recebeu a bola pela meia-direita bateu do bico da grande área, para fora. Aí veio o "pulo do gato": Fernando Prass percebeu que pela primeira vez o adversário havia saído com 5 jogadores. Após o chute para fora, ele rapidamente pegou a bola que fica ao lado do gol, colocou no chão e bateu o tiro de meta. Wesley puxou o contra-ataque pela esquerda e abriu para Marquinhos Gabriel na direita. Ele tocou para Kardec, que tentou cruzar rasteiro para Leandro. O goleiro cortou o cruzamento, mas Marquinhos Gabriel aproveitou o rebote para fazer o único gol do jogo. Pode não parecer, mas Prass teve uma participação decisiva no gol, porque graças a ele conseguimos pegar o adversário aberto, pela única vez no jogo. Brilhante, assim como Wesley na transição.

 (Foto: Piervi Fonseca / Ag. Estado - Globoesporte.com) 


Logo após o gol, Felipe Menezes entrou no lugar de Mazinho que, se não foi bem tecnicamente, teve imensa importância tática no segundo tempo. Wesley tentou de fora da área mais duas vezes, aos 25 e 28. Mesmo perdendo, o Penapolense continuou retraído, e a melhor chance de fazer o segundo foi de Alan Kardec, escorando ótimo cruzamento de Wendel, mas a bola subiu muito. Aos 35, uma bobeada e quase tomamos o empate, mas ficou no susto. 

De positivo, temos a manutenção dos 100% que nos dá a chance de fazer vários testes e poupar os principais jogadores nós últimos jogos da primeira fase, além da incrível fase de Wendel e do excelente retorno de Wellington, que jogou mais do que Henrique vinha jogando. Marcelo Oliveira continua fazendo ótimas partidas, e Marquinhos Gabriel mostra que vai brigar para ser titular. De negativo, apenas o fato de Kleina ter novamente insistido no 4-3-3 no primeiro tempo. Já cansamos de falar nesse esquema que NUNCA DEU CERTO. 

Agora é foco total no primeiro jogo que realmente vale muito no ano. Que venham as meninas. Que venham Fabulosa e o ajoelhador. Que venha o maldito técnico que nos tirou o título de 2009. Vamos lotar o Porcoembu no domingo. 

Atuações: as notas de hoje ficam por conta de Ariane, Juliane, Marcus, Thiago e nosso amigo Paulo Nóbrega (@paulohnobrega) que gentilmente colaborou conosco. Para nós, o melhor foi Marquinhos Gabriel, com menção honrosa novamente para Wendel. O pior, pela segunda vez seguida, foi Mazinho. 


Sabe bem o que vem pela frente: Penapolense

Palmeiras encerrou nessa tarde a preparação para o jogo desta quinta contra o Penapolense, às 19:30hs no Pacaembu, partida válida pela 4° rodada do Paulistão. 



As novidades na lista de convocação ficam por conta do jovem Wellington. Revelado nas categorias de base, ele deve ser o titular ao lado de Lúcio e Victor Luís, relacionado pela primeira vez. 

Valdívia também foi relacionado e deve atuar apenas 45 minutos, sendo preservado para o clássico de domingo. 

Os desfalques, além de Henrique que está sendo negociado, são os lesionados: Diogo, Eguren e Renato. 

Bruno Oliveira, Bruno César, Tiago Alves e o recém-chegado, Paulo Henrique, fizeram apenas corridas leves no gramado e também ficam de fora. 

A provável escalação é: Prass; Wendel, Lúcio, Wellington e Juninho; Marcelo Oliveira, Wesley, Valdívia e Mazinho; Leandro e Alan Kardec. 

Confira a lista completa dos relacionados:
Goleiros: Fernando Prass e Fábio
Laterais: Wendel, Juninho, Victor Luis e William Matheus
Zagueiros: Wellington, Lúcio e Marcelo Oliveira
Volantes: Wesley e França
Meias: Valdivia, Mazinho, Felipe Menezes, Mendieta, Marquinhos Gabriel e Serginho
Atacantes: Alan Kardec e Leandro

Já no Penapolense, que treinou essa tarde na nossa Academia de Futebol, vem embalado da vitória fora de casa contra o Rio Claro, no sábado. A equipe do nosso velho conhecido Narciso, tem como desfalque os meias Neto, que foi expulso no último jogo e Edílson, que é jogador do Palmeiras e devido ao acordo entre os clubes não pode atuar contra nós. A provável escalação da Penapolense é: Samuel; Rodnei, Jaílton, Gualberto e Rodrigo Biro; Liel, Petros (Fernando), Washington e Guaru; Fio (Fernando) e Alexandro Créu.

Pelo que apurei, no Porcopédia, Palmeiras e Penapolense se enfrentaram apenas uma vez: No Paulista de 2013, onde fomos derrotados por 2 x 3. 

O jogo dessa quinta-feita ficará marcado pela estreia do nosso novo manto, com detalhes em dourado e referências à história do Verdão, o fardamento alviverde para a temporada 2014 já está em pré-venda nas lojas oficiais e, pela internet, através do site Mundo Palmeiras. Confira as fotos aqui


Forza, Palestra!

Obrigado por tudo, Henrique!

Na tarde de hoje, a torcida palmeirense recebeu uma bomba: a venda do zagueiro Henrique para o Napoli, tradicional clube italiano que disputa o Calcio, após uma proposta supostamente irrecusável.

Não se trata de um jogador qualquer, mas sim de um zagueiro (por vezes volante) que venceu os últimos dois títulos importantes (Copa do Brasil de 2012 e Paulista de 2008) sendo um dos destaques do time, sendo o pilar de segurança na conquista do Paulista que nos tirou de uma incômoda fila de 8 anos e dando uma inesperada liga para o meio de campo na Copa do Brasil ao ser elevado para  a cabeça de área – inclusive, jogou uma final com 39º de febre de maneira impressionante. Sobreviveu ao rebaixamento, foi um dos poucos que se manteve com a moral intacta após a hecatombe, ganhou a braçadeira de capitão após a saída de Barcos e mesmo passando por um momento técnico muito ruim durante parte de 2013, entrou como um dos líderes para a temporada do centenário, sendo integrante importante da espinha dorsal imaginada ao início da temporada.

Com 161 partidas, 14 gols e 2 títulos importantes, Henrique fica marcado pela desenvoltura que mostrou como zagueiro, aliando raça e técnica. No final do ano passado abordamos aqui no blog o potencial dele, todo o histórico de nosso zagueiro e como a temporada de 2014 poderia ser importante para que ele se consolidasse de vez na galeria de heróis imortais do Palestra.

A saída dele é fora de hora? É – ainda mais quando estamos beirando o primeiro clássico do ano. E a perda técnica no momento é imensurável. Mas como a saída já foi consolidada, resta desejar ao zagueiro uma boa jornada no futebol italiano e que tenha sucesso – exceto, claro, se jogar contra o Palmeiras em algum dia.

Por mim, fica a imagem do zagueiro vitorioso das épicas conquistas do Paulista de 2008 e da Copa do Brasil de 2012. Isso tem que ser valorizado por todos os palestrinos.

Obrigado por tudo, Henrique!

Valeu, capitão!
Foto: Gazetapress

-

- Não estava nos planos, mas virou urgência: reposição de peso para a zaga, afinal, estamos falando da saída de um zagueiro de seleção. Espero de coração que a diretoria tenha algum plano na manga, porque no momento ficamos com poucas opções. Agora, temos apenas Lucio, Victorino, Marcelo Oliveira e o menino Gabriel Dias – que sequer foi incorporado aos profissionais. Tiago Alves e Thiago Martins estão no estaleiro e lá ficarão por algum tempo. Henrique era o único 100% habituado, Lucio ainda está recuperando o ritmo, Victorino é uma incógnita e Marcelo Oliveira apenas quebra o galho, precisamos de um bom nome para ontem.

- Por mais que Lucio seja um líder nato, acredito que o próximo capitão será Fernando Prass. Veremos se essa tendência se confirmará.

Vencemos e convencemos

Com um bom primeiro tempo e um ótimo segundo tempo, o Palmeiras goleou o Atlético Sorocaba por 4x1 no estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba, e é o único dos grandes com 100% de aproveitamento no Paulistão. Já vemos rivais começando a tremer. 

Kleina surpreendeu na escalação. Sem Renato, ele optou por não escalar França. Recuou Wesley e veio com Leandro no ataque. E Valdivia entrou como titular, ganhando a posição de Serginho. Esta escalação não deu certo nos primeiros minutos porque Wesley há tempos não joga como volante. O Atlético ameaçava seguidas vezes com bolas enfiadas para Ewerthon, e logo aos 13 minutos o placar foi aberto. O zagueiro Fabão acertou um lançamento que jamais acertará novamente, Lúcio demorou pra sair, Henrique demorou pra voltar, Prass demorou pra sair, e Ewerthon tocou na saída de Prass. 

O gol não abalou o Palmeiras. Pelo contrário, Wesley acertou o posicionamento e o ganhamos de vez o meio-campo. Mas havia uma dificuldade, que era a jornada ruim do trio de ataque. Leandro (que melhorou demais no segundo tempo) estava mal, Kardec sumido, e Mazinho numa tarde lamentável, errando absolutamente tudo. Com o ataque inoperante, coube aos jogadores de meio e defesa a tarefa de empatar o jogo. Aos 21, Marcelo Oliveira fez boa jogada avançando pela meia-direita e colocou Wendel em excelentes condições pela lateral. Wendel olhou pro meio e tocou com muita consciência no pé de Valdivia, que dominou com a esquerda e rapidamente finalizou com a direita. 

Após o gol, o Atlético recuou. Continuava parando o Palmeiras só com faltas. Wesley, jogando mais recuado, não aparecia tanto pro jogo, mas foi o seu posicionamento que acertou o meio-campo para Valdivia comandar as ações ofensivas. No entanto, o trio de ataque continuava não correspondendo. Já a marcação estava muito bem, e na única vez em que o Sorocaba conseguiu superar, Fernando Prass apareceu brilhantemente com uma defesa sensacional, e outra no rebote. 

No segundo tempo, sem alterações na escalação, o time voltou ainda mais confiante e bem posicionado. Leandro entrou no jogo e o segundo gol parecia questão de tempo. E ele veio logo após Kleina finalmente sacar Mazinho para a estreia de Marquinhos Gabriel. Aos 22, Valdivia recebeu a bola de Juninho pelo meio e tocou para Alan Kardec próximo ao bico da grande área, pela direita. Kardec encontrou Leandro entrando em diagonal e fez o passe. Leandro deu um lindo corte em Fabão, que deslizou por 350 metros no carrinho, e tocou na saída de Fábio. O goleiro ainda tocou nela, mas não o suficiente para evitar o gol. 

Mesmo com a virada, o time da casa não pressionou o Palmeiras. Aos 30, o Palmeiras repetiu a jogada do gol do Atlético Sorocaba: Henrique fez lindo lançamento para Marquinhos Gabriel, que entrou em condição legal pela esquerda. Com muita calma, ele levou a bola à linha de fundo e tocou para trás, na medida para Juninho, que vinha na corrida e marcou seu segundo gol na temporada. 

Com o resultado garantido, Kleina ainda colocou Felipe Menezes no lugar de Valdivia (aplaudido de pé no estádio) e Mendieta no lugar de Leandro. Aos 44, Juninho fechou em diagonal com a bola dominada e encontrou Marquinhos Gabriel deslocando-se do meio para a esquerda, dentro da área. Juninho fez um ótimo passe e Marquinhos novamente foi à linha de fundo. Alan Kardec fechou com marcação, mas Marquinhos Gabriel encontrou Wesley entrando livre pelo outro lado. O passe foi na medida, e Wesley só empurrou para dentro do gol. 

O jogo mostrou um time inteligente, muito técnico, e que aparentemente não é inferior a nenhum dos rivais. Lúcio vai ganhando ritmo, Marquinhos Gabriel parece muito promissor e nem um pouco fominha. Marcelo Oliveira, Wendel e Juninho vêm jogando o que nunca jogaram na vida, e Gilson Kleina, após quase um ano e meio, finalmente parece estar dando uma cara ao time. 

Vamos esperar, agora, que Valdivia fique de fora do jogo contra a Penapolense, para garantir sua presença no jogo contra as meninas no próximo domingo. E também que Bruno César consiga se encaixar bem na equipe, já que ele tem o que falta no Palmeiras há um bom tempo: chutes de fora da área. Estamos confiantes que 2014 será um ano de muitas alegrias com esse time. Como dito no primeiro parágrafo, rivais começam a tremer. RESPEITEM O PALMEIRAS!!!

Atuações:
As notas de hoje foram dadas por Ariane, Thiago, Juliane, Marcus, Renato, Mariana e com a colaboração do amigo Richard Meckien (@radiotaxi33). Para nós, o melhor em campo foi Valdivia, seguido de perto por - vejam só - Wendel. O pior foi Mazinho, disparado.


THIAGO
RICHARD
MARCUS
JULIANE
ARIANE
RENATO
MARIANA
MÉDIA
MAZINHO
3
4
2
4
5
5
4
3,9
MENDIETA
5
5
sn
sn
sn
sn
sn
5,0
ALAN KARDEC
5
4,5
8
7,5
7
6
7
6,4
HENRIQUE
7
5
7,5
6,5
7
7
6
6,6
LUCIO
7
6,5
8
7,5
7
6
7
7,0
M. OLIVEIRA
7,5
7,5
9
7
8
7
7
7,6
JUNINHO
8
7
7
8
7
8
8
7,6
LEANDRO
7
7,5
8
8,5
8
8
8
7,9
GILSON KLEINA
9
7,5
8,5
8
7
7
8
7,9
FELIPE MENEZES
6
5
sn
sn
5
sn
sn
5,3
WESLEY
7
6,5
8,5
8,5
9
8,5
8,5
8,1
M. GABRIEL
8,5
7,5
9
9
8
7,5
8
8,2
FERNANDO PRASS
8,5
7
8
8
10
9
9
8,5
WENDEL
9
8,5
9
9
9
9,5
9
9,0
VALDIVIA
10
8,5
9
9
10
10
8
9,2


Sabe bem o que vem pela frente: Atlético Sorocaba

O Palmeiras faz sua terceira partida oficial no ano do centenário neste domingo, às 17:00 no estádio Walter Ribeiro, contra o Atlético Sorocaba, buscando a liderança do grupo D e a manutenção dos 100% de aproveitamento. 

O time deve ter poucas modificações em relação à partida de quinta-feira em Palma Travassos contra o Comercial. Juninho, que era dúvidas,deve ir para o jogo. Já Renato foi vetado e deve dar lugar a França. Valdivia foi relacionado pela primeira vez no ano, mas deve começar no banco de reservas. 

Os relacionados para esta partida são:

Goleiros: Fernando Prass e Fábio;
Laterais: Wendel, Juninho e William Matheus;
Zagueiros: Lucio e Henrique;
Volantes: Marcelo Oliveira, Wesley e França;
Meias: Valdivia, Mazinho, Mendieta, Marquinhos Gabriel, Felipe Menezes, Serginho e Patrick Vieira;
Atacantes: Leandro e Alan Kardec. 

Os desfalques são Diogo, com dores na bacia, Eguren e Vinicius, ambos com dores no joelho, Renato e Tiago Alves, ambos contundidos no ombro, e Bruno Oliveira, recuperando-se de uma contusão na coxa. Victorino ainda encontra-se em condicionamento físico e Bruno César ainda não está inscrito. Rodolfo não foi relacionado por opção de Kleina. 

O time titular deve ser: Fernando Prass, Wendel, Lucio, Henrique e Juninho; França, Marcelo Oliveira, Serginho, Wesley e Mazinho; Alan Kardec. 

O Atlético Sorocaba é o vice-líder do grupo A, com apenas um ponto. O treinador é Ivan Baitello, de triste memória para nós, pois comandava o Mirassol naquele vexame de 2013. O time conta com os ex-Palmeirenses Fabinho Capixaba (SAI, ZICA), Lenny, Ewerthon e Deola. Este último não poderá jogar por força de contrato, pois ainda pertence ao Palmeiras. O time titular deve ser: Fábio; Fabinho Capixaba, Montoya, Lima e Alex Reinaldo; Kasado, Boquita, Douglas Packer e Alex William; Ewerthon e Jeferson Maranhão. 

Palmeiras e Atlético Sorocaba se enfrentaram apenas duas vezes na história, as duas com nosso mando. No Paulistão de 2005, no Palestra, empatamos em 2x2, gols de Ricardinho e Osmar. Vale a pena relembrar a escalação desse grande time: Marcos, André Cunha, Nen, Daniel e Lúcio; Alceu, Corrêa, Magrão e Marcel; Ricardinho e Adriano Chuva. No decorrer do jogo, o técnico Candinho ainda mandou a campo Thiago Gentil, Osmar e Cristian Mendigo. Esperamos nunca mais ter que aguentar times como esse. 

O segundo confronto foi ano passado no Pacaembu, vencemos por 2x0 com gols de Márcio Araújo e Henrique. Isso mesmo, GOL DE MÁRCIO ARAÚJO!!!

Que este jogo nos ajude a enterrar de vez este passado. 

Avanti, Palestra!

Segunda vitória, mas dá para melhorar.

A estréia do xerife. E foi bem.
Foto: Thiago Calil / Agência Estado

E o Palmeiras venceu mais uma vez, a segunda vitória no Campeonato Paulista. Com a vitória por 2 x 0 sobre o Comercial, passamos para a segunda colocação de nosso grupo, perdendo apenas para o Bragantino no saldo de gols. Mas a sensação é que dava para ter feito muito melhor na noite dessa quinta.

Gilson Kleina começou errado já pela escalação. Com um 4-5-1 montado com 3 volantes e 2 atacantes de velocidade na função de meia, Alan Kardec ficou completamente isolado, tendo que voltar para buscar a bola por diversas vezes. Nem Mazinho e nem Serginho sabem como armar o jogo e para piorar, ambos erraram quase tudo nessa noite. Wesley não sabia se ia ou se ficava e no fim não fez nenhuma das duas coisas, Renato ficou apenas em seu pedaço de campo sem arriscar jogadas mais agudas e as laterais estavam em suas noites standard – com Juninho (apesar do gol) e Wendel não vai, não adianta.

De positivo, tivemos a estreia de Lucio. Com exceção das tentativas de lançamentos longos, o nosso novo xerife impôs respeito para o adversário e, apesar da falta de ritmo de jogo, não teve problemas, atuando de maneira tranquila com Henrique. Tivemos poucos sustos na defesa – todos rechaçados com facilidade por Prass. Marcelo Oliveira também fez bem a sua parte na proteção da intermediária, rechaçando o perigo sempre que possível.

Mesmo com o time completamente desorganizado, o Palmeiras abriu o placar cedo. Após cruzamento de Wendel, Kardec desviou de cabeça para o meio da área e após uma confusão a bola sobrou para Juninho, que estava na hora certa e no lugar certo. Gol que nos deu tranquilidade e que deu toda a pinta de que iriamos aplicar uma goleada com relativa facilidade.

O gol não mudou o panorama do jogo. O Palmeiras continuou errando passes fáceis, sobretudo com Mazinho, que também insistia em tentar passar pelo corpo do adversário como se ele fosse uma espécie de fantasma. Lembrou muito o Mazinho do período pós Copa do Brasil e mostrou que não passa de última opção para a meia-ataque.

Aos 20 ainda tivemos um gol pessimamente anulado pela bandeirinha. Após escanteio, a bola sobrou para Serginho bater de primeira para o gol e assim ampliar a vantagem, mas ela enxergou impedimento onde não existiu - e que poderia fazer a diferença no saldo de gols. 

Após o gol anulado o Palmeiras teve seu melhor momento da partida. Se a desorganização em campo continuava latente, foi o período em que o time demonstrou mais vontade coletiva. Aos 34, após uma boa jogada de Renato, Kardec concluiu com força, mas infelizmente a bola saiu por pouco. Uma pena, pois seria um golaço.

Golaço que veio na sequência por outros pés: Wesley. Após uma saída de bola errada do Comercial, Kardec pressionou a defesa e a bola sobrou limpa para Wesley, que acertou um petardo de fora da área no ângulo. Golaço! Wesley não fazia uma boa partida, mas acertou um chute extremamente feliz e que nos deu tranquilidade para o restante do jogo. Infelizmente foi a última boa jogada por um bom tempo.

Com 2 x 0 de vantagem, a esperança era que Kleina enxergasse os erros do primeiro tempo e aproveitasse do fato de estarmos na dianteira para realizar testes no time. Não fez nem uma coisa e nem outra. O time voltou para o segundo tempo com os mesmos nomes e ainda diminuiu o ritmo por completo – o Palmeiras simplesmente bateu cartão na segunda etapa, cozinhando o jogo em banho-maria, não sendo incisivo e errando muitos passes. Para se ter uma ideia, a primeira jogada de perigo que o Palmeiras armou na segunda etapa só aconteceu aos 30 minutos, após bom passe de Kardec para William Matheus – outro estreante da noite e que mostrou alguma qualidade – que arrematou e por pouco Felipe Menezes não empurrou para dentro.

Podemos aceitar que o time diminuiu o ritmo devido ao calor intenso que assola o estado de São Paulo nesse mês de janeiro, mas não dá para engolir a escalação errada, as substituições sem nexo e os diversos erros de passes de Mazinho e Serginho. Nenhum dos dois são meias armadores e o time aparentou uma esterilidade irritante. Kleina tem que realizar essa correção de rota para ontem, agora ele tem opções para isso.

O próximo jogo é contra o Atlético Sorocaba em Sorocaba. Provavelmente teremos a volta (mais uma) de Valdivia, o que aumenta bastante a qualidade do meio. Veremos como Kleina se porta nesse período, o primeiro clássico já se aproxima no horizonte e esperamos que até lá o Verdão esteja redondo para que passemos o trator em nossos inimigos.

Avanti Palestra!

Notas: As notas de hoje foram dadas por Marcus, Thiago, Juliane, Mariana e o convidado especial Bruno (@bhmaga). Para nós, o melhor em campo foi Fernando Prass, que trabalhou bem sempre que solicitado. O pior foi Mazinho, que teve uma noite completamente infeliz - seguido de perto por Felipe Menezes, que entrou e não foi bem. Dos jogadores de linha, Wesley ganhou a nota maior, especialmente por causa do golaço que nos garantiu os 3 pontos.