Foi dada a largada para o Paulistão 2014



Um sorteio na sede da FPF na tarde desta quarta-feira (30) começou a revelar a cara do Campeonato Paulista de 2014, o primeiro de 3 títulos que tentaremos conquistar no ano de nosso centenário. Devido ao movimento Bom Senso FC, foram suprimidas quatro datas, assim a primeira fase, que tinha 19 rodadas, terá apenas 15 no ano que vem. À primeira vista, o regulamento parece esdrúxulo, mas uma análise um pouco mais criteriosa revela alguns dos motivos para a elaboração de um regulamento tão inédito quanto inusitado. Em linhas gerais, o torneio será disputado da seguinte forma:
- quatro grupos com cinco equipes em cada, e os quatro grandes estarão um em cada grupo;
- todos jogam contra todos, MENOS contra os times do próprio grupo - é este item que faz o regulamento ser esquisito
- classificam-se para as quartas-de-final os dois primeiros de cada grupo, que se enfrentarão dentro de cada grupo, em jogo único, com mando do campeão do grupo;
- semifinais também em jogo único, e final em ida e volta;
- os quatro piores, independente do grupo em que se encontrem, serão rebaixados.

Está fórmula traz a possibilidade de haver situações ridículas, apesar de serem muito improváveis. Por exemplo, se todos os times de um grupo vencerem todos os seus jogos, três times serão eliminados com 100% de aproveitamento. Por outro lado, se todos os times de um grupo forem muito mal, um time pode ficar entre os 4 piores do campeonato, e mesmo assim ficar em 2º em seu grupo, nesse caso ele estaria, ao mesmo tempo, classificado para as quartas-de-final e rebaixado. Apesar de pouquíssimo provável, está possibilidade está prevista em regulamento, e esse time seria beneficiado com a classificação para a fase seguinte, e o 5º pior (portanto com melhor campanha) seria rebaixado. São situações patéticas às quais o regulamento abre margem, mas sejamos razoáveis: é muito, mas muito difícil que aconteçam na prática. 

Outro aspecto nonsense é que os times que disputam uma mesma vaga em nenhum momento se enfrentarão. Assim, a partir do momento em que um time abrir vantagem sobre outro, ao time que estará atrás restará a opção de torcer contra o adversário, já que não haverá o confronto direto para reverter a desvantagem. 

Por outro lado, temos as vantagens de um regulamento tão estranho:
- os clássicos estão preservados, todos eles ocorrerão durante a fase de classificação;
- foi eliminada a possibilidade de os grandes se enfrentarem nas quartas-de-final, como vem acontecendo nos últimos anos. Assim, se os quatro grandes fizerem a sua parte (ficar em 1º ou 2º na fase de grupos e vencer o adversário das quartas-de-final), as semifinais serão disputadas por eles. Provavelmente, esta é a explicação que dá sentido a toda essa bagunça do regulamento, o que, com certeza, será negado até a morte pelos dirigentes da FPF. 


OS GRUPOS


O sorteio dos grupos foi imensamente favorável, como detalharemos abaixo, a SCCP e SPFC. O SFC caiu em um grupo que, com um pouco de exagero, podemos até chamar de "Grupo da Morte". O Palmeiras acabou ficando em uma situação intermediária. 


Grupo A
SPFC, os bambis de Jd. Leonor
Penapolense, o time da Sabrina Sato
Linense, o Elefante
Atlético Sorocaba, o time do Reverendo Moon
Comercial, o Leão do Norte

Grupo B
SCCP, o Small Club, a Ponte Preta de Itaquera
Botafogo, o Pantera
XV de Piracicaba, o Nhô Quim
Ituano, o Galo de Itu
Grêmio Osasco/Audax, o GEO

Grupo C
SFC, o caseiro de nossa casa de praia
Ponte Preta, a Macaca
São Bernardo, o Bernô
Paulista, o Galo do Japi
Portuguesa, a minúscula Lusinha

Grupo D
Palmeiras, o Campeão do Século XX
Bragantino, o Braga do Nabi, Nabi é Braga
Mogi Mirim, o Sapão
Oeste, o Rubrão
Rio Claro, o Azulão que não é o São Caetano




O INTERESSE


Muito tem sido discutido nos últimos sobre o decrescente interesse despertado pelo Campeonato Paulista e pelos Estaduais em geral. Entendo que a maior culpa é dela, a grande chefe do futebol no Brasil, a Rede Globo de Televisão. Vejamos: até a década de 90, os Estaduais eram disputados em metade do ano, e o Campeonato Brasileiro na outra metade. Ou seja, em 50% do ano, a Globo era obrigada a dar destaque não só aos grandes, mas também a times como Ponte Preta, Ituano, Caldense, Juventude, Volta Redonda, Londrina, Tupi, Americano, Mogi Mirim, etc. E na outra metade, mostrava clássicos entre os grandes de estados diferentes. Ao perceber qual era o tipo de transmissão mais rentável, a Globo decidiu que era hora de privilegiar a competição nacional e estrangular os Estaduais. Com isso, os times do interior passaram a ter um campeonato de bom nível apenas durante parte do primeiro semestre, entraram em apuros financeiros, não conseguem mais montar boas equipes, e nem fazer frente aos grandes. E os Estaduais deixaram de ser campeonatos bons e equilibrados. 
Outra razão do desinteresse é a derrocada de equipes tradicionais e com torcidas apaixonadas e leais no interior do Estado. No Paulista/14, teremos apenas cinco equipes realmente tradicionais entre os 15 do interior: Comercial no Grupo A, Botafogo e XV de Piracicaba no B, Ponte Preta e Paulista no C.
Não haverá Guarani, Juventus, São José, São Bento, América, Noroeste, Marília, Taubaté, Ferroviária... Esperamos que um dia todos esses times possam voltar a disputar a série A1 juntos. Hoje temos os quatro grandes, a Portuguesa e os cinco tradicionais citados acima. 
Dos outros dez times, três são remanescentes da geração de times que cresceram a partir da década de 80, e que tinha clubes que não conseguiram se sustentar na elite do futebol paulista, como União São João, Santo André, Rio Branco, Inter de Limeira, Araçatuba, Taquaritinga, Matonense, Novorizontino, XV de Jaú e, mais recentemente, São Caetano e Guaratinguetá. Os três "sobreviventes" - Ituano, Mogi Mirim e Bragantino - estão conseguindo se manter há mais tempo e criar já uma certa tradição, podendo talvez daqui a algumas décadas serem considerados times realmente tradicionais e indispensáveis ao futebol paulista. 
Quanto aos outros sete times - Penapolense, Linense, Atlético Sorocaba, Grêmio Osasco/Audax, São Bernardo, Oeste e Rio Claro - não há muita esperança de um futuro promissor. O Atlético Sorocaba é um time de empresários que deseja tomar o lugar do verdadeiro time da cidade, o São Bento. O mesmo ocorre com o Rio Claro em relação ao Velo Clube. Audax e São Bernardo são clubes-empresa muito recentes, sem torcida e visando somente lucro. Já Penapolense, Linense e Oeste têm seus méritos, mas são de cidades pequenas e sem tradição no futebol, de forma que dificilmente conseguirão se manter, e em poucos anos terão o mesmo destino de equipes com trajetórias muito parecidas, como Taquaritinga, Matonense, Sertãozinho e Catanduvense. 



O NÍVEL

A exemplo do que vem acontecendo há alguns anos, é irreal acreditar em alguma surpresa. O título ficará com um dos quatro grandes, com a única possibilidade de surpresa sendo a Ponte Preta alcançar a semifinal ou, com muita competência e um pouco de sorte, a final. Nem a Portuguesa parece ser candidata a almejar algo nesse campeonato, mesmo porque o sorteio a colocou no mesmo grupo de Santos e Ponte, e assim a Lusa é séria candidata, ao lado da própria Ponte, a ser eliminada ainda na primeira fase. Uma das duas obrigatoriamente vai cair fora. Muitos argumentarão que a Lusa faz melhor campanha que a Ponte no Brasileiro. No entanto, historicamente a Portuguesa se dá muito mal contra times pequenos no Paulistão. Ainda em 2013, disputou a série A2 do campeonato, por ter sido rebaixada em 2012, e tomou 7x0 do Comercial já na fase final. Ainda teve tempo de se recuperar e conquistar o título, mas a Ponte tem mais torcida, mais estrutura e até mais respeito por parte das equipes pequenas, por isso acredito mais na Ponte do que na Portuguesa. Mesmo assim, nada indica que alguma delas tenha chances nesse campeonato. O campeão será um dos quatro que todos já sabem. Obra da famigerada Rede Globo, como já explicado acima. 
Quanto aos times do interior, nenhuma análise é possível ainda. Esses clubes começam a montar seus grupos em novembro. No início de dezembro o elenco é fechado para início dos treinamentos e preparação para o campeonato. Mas, quase sempre, duas ou três derrotas seguidas são suficientes para o clube dispensar metade do time titular e contratar novos jogadores buscando uma recuperação. Por isso, neste momento não é possível ter a mínima ideia sobre como serão os times, quem pode dar mais trabalho ou quem briga para não cair. O que podemos antecipar é que os times que disputaram campeonatos de bom nível até o fim de 2013 possuem mais chances de conseguir manter a base e, assim, ter melhor presença no Paulistão. Dois desses times estão no grupo do Santos - Ponte Preta e Portuguesa. Outros três estão no grupo do Palmeiras: Oeste, Mogi e Bragantino. Bambis e Gambás, como sempre têm vida fácil, foram favorecidos no sorteio e só têm em seus grupos times que serão montados agora, sem sequência, sem base. Isso não tem a menor importância na primeira fase, mas nas quartas-de-final, onde os adversários vêm do próprio grupo e existe a chance de surpresa devido ao jogo único, será uma grande ajuda aos nossos rivais e inimigos. 

Que venha o Paulistão/2014. Certamente estará ofuscado por ser um ano de Copa do Mundo em nosso país. Mas todos sabemos que essa mesma Copa é apenas parte das comemorações pelo centenário do maior clube do Brasil, então o Palmeiras tem que ter foco nessa conquista. Vejam o nível dos reais adversários, todos eles com campanhas pífias no campeonato brasileiro. Mantendo a base, reforçando os setores mais carentes, e - por favor - trocando o treinador, temos muitas chances de copar esse título. O título paulista no ano do centenário seria muito festejado por toda nossa torcida (pelo menos acreditamos nisso) e traria muita tranquilidade ao elenco e comissão técnica para buscarem no mínimo mais um título, sem tanta pressão e sem a faca no pescoço. É isso que esperamos, e a largada já foi dada. Avanti, Palestra!!!!

Eu prefiro o Palmeiras de milhões

Eu prefiro o Palmeiras daquela família do nordeste, que nunca foi à um estádio de futebol.
Eu prefiro o Palmeiras, daquela criança que quando vê uma camisa alviverde pelas ruas, fica toda alegre e eufórica. 
Eu prefiro o Palmeiras que fez aquele senhor de tantos poucos anos ver Oberdan jogar. 
Eu prefiro o Palmeiras que fez aquele garoto de 15 ou 16 anos ter como ídolo nosso São Marcos. 
Eu prefiro o Palmeiras do meu pai, o Palmeiras que ele vê e ama, mesmo no PFC. 
Eu prefiro o Palmeiras de minha mãe, que nem sabe o nome do nosso atual técnico ou goleiro. 
Eu prefiro o Palmeiras do meu sobrinho que adora o bandeirão. 
Eu prefiro o Palmeiras daqueles que discutem e defendem o Palmeiras, mesmo quando errados. 
Eu prefiro o Palmeiras dos que assistem o jogo na Turiassú ou no sofá. 

O amor é sem divisão, mas isso deveria fazer referência não apenas à série de um campeonato. Estamos divididos, politicamente e em termos de torcida. Mas eu ainda sim, prefiro o Palmeiras de milhões. Porque TODOS NÓS SOMOS O PALMEIRAS!

Avanti, Palestra!

Dever cumprido

Não foi do jeito que a torcida queria, mas estamos de volta. Numa tarde de pouca inspiração, o Palmeiras martelou, criou, tentou, finalizou 29 vezes (nossa média no campeonato é de 17), mas a bola não entrou e o jogo do acesso terminou em 0x0, tirando o brilho da festa. Mas não anula a campanha de 21 vitórias em 32 jogos, e o acesso com seis rodadas de antecedência. Em um campeonato que termina em dezembro, atingimos o objetivo ainda em outubro. 

Há um mês, Pintado era treinador do América de Natal. Veio ao Pacaembu, armou uma retranca absurda e saiu com o 0x0. Estava na cara que ele faria o mesmo pelo São Caetano. Entrou com um 5-4-1 em que Fabinho, teoricamente um volante, na prática veio como mais um zagueiro, marcando individualmente Alan Kardec. O centroavante Marcelo Soares fechava o quadrado do meio-campo, e Cassiano era o único atacante. Surpreendentemente, Valdivia tinha espaço para jogar. E como jogou no primeiro tempo! Jogadas individuais, passes sensacionais, dribles, mas infelizmente as jogadas não tinham sequência. As razões: Alan Kardec não escapava da marcação de Fabinho, Vinicius e Ananias eram marcados pelos laterais do São Caetano e, com isso, eles ficavam com dois zagueiros na sobra. Vinicius estava muito mal, além de errar muito ainda escorregava. Juninho apoiava pelo meio, ao invés de abrir na esquerda. Wesley muito recuado. E as únicas opções acabavam sendo Ananias e Luis Felipe pela direita. 

Outro adversário foi a ansiedade, em diversos momentos os jogadores pecavam pela vontade de fazer logo o gol e deflagrar a festa. E, mais uma vez, contamos com um papelão da arbitragem. Valdivia fez excelente passe para Alan Kardec dentro da área, ele dividiu com o goleiro e caiu. Na sequência, Wesley também dividiu com Rafael Santos e ficou com a bola dominada, na pequena área, sem goleiro. Seneme marcou pênalti, que não houve. Em seguida, o auxiliar, longe do lance, o chamou para avisar que não houve a falta. Só com muita ingenuidade alguém pode achar que o bandeira deu a opinião dele. Fica claro que o penal foi anulado por interferências externas, depois do replay na tv. Só contra o Palmeiras essas coisas acontecem. No fim, fomos prejudicados, pois Wesley tinha todas as condições de fazer o gol e a jogada foi paralisada indevidamente. 

Durante todo o primeiro tempo, o São Caetano ainda conseguiu assustar em vários contra-ataques, que paravam na cobertura bem feita (pasmem) de Márcio Araújo ou em boas defesas de Fernando Prass, inclusive uma dessas defesas, em chute de dentro da área, forte e alto, foi monstruosa.  E a melhor chance da primeira etapa ficou nos pés de Henrique, que após confusão na área, dominou uma bola difícil e bateu de esquerda, mas deu azar e ela passou por cima. 

O panorama não se alterou em nada no início do segundo tempo. O jogo era exatamente igual, com o Palmeiras tentando entrar com passes curtos, e o São Caetano ameaçando nos contra-ataques com chutes de fora. Após os 15 minutos, o jogo começou a mudar. Valdivia caiu muito de produção (talvez por cansaço, mas a marcação sobre ele também passou para individual, por parte de Vagner Carioca), e com isso o rendimento do time também caiu. Márcio Araújo não conseguia mais fazer a cobertura. Wesley se soltou mais, deixando a defesa ainda mais exposta. E a entrada de Serginho no lugar de Vinicius aos 21, apesar de não surtir efeito prático, trouxe desespero ao sistema defensivo do São Caetano, que passou a bater muito, com a conivência do sempre péssimo Wilson Luiz Seneme. E, assim como no primeiro tempo, a melhor chance foi com um zagueiro, desta vez André Luiz, que bateu de virada em cima de Rafael Santos.  

Kleina ainda mandou a campo Ronny no lugar de Ananias (entendo eu que deveria ter começado o jogo assim), e no final Felipe Menezes substituiu Luis Felipe. Mas a essa altura, o São Caetano já havia desistido do jogo. Jogava com 9 homens atrás da linha da bola e abdicou de tentar o gol. 

Até que, aos 40, tudo acabou, ainda com a bola rolando. Em Joinville, terminava Joinville 1x0 Paraná, resultado que já nos colocava de volta no nosso lugar, mesmo se perdêssemos o jogo. No fim da partida, Seneme ainda deu quase dois minutos a mais do que havia anunciado, esperando que o Palmeiras conseguisse fazer o gol e a festa para a Globo fosse melhor, o que não aconteceu. 

No fim, podemos dizer que essa não foi a pior partida do Palmeiras no campeonato. Chegamos a apresentar um futebol bem pior, mesmo em jogos que ganhamos. O time tem um padrão tático de bola no chão, aproximação, passes curtos, que é até bonito, mas atrapalhado pelo péssimo posicionamento dos jogadores, por um 4-3-3 que, mais uma vez vamos dizer, NÃO FUNCIONA, e por sustos desnecessários na defesa devido à falta de um volante com maior capacidade de marcação (a despeito das últimas partidas de Araújo, que foram boas). Contra times mais qualificados na série A, esse 4-3-3 não trará resultado algum, tem que ser revisto com urgência. Fica claro também que a qualidade dos treinamentos não está adequada. Só isso explica a bisonha cobrança "ensaiada" de falta no primeiro tempo, em que Juninho simplesmente tocou a bola pra ninguém, com meio time dentro da área. Só isso explica o fato de Henrique, que nunca fez um gol de falta na vida, continuar batendo faltas. Parece que os jogadores fazem o que querem, e não é difícil imaginar que é exatamente por isso que todos eles defendem a permanência de Gilson Kleina para 2014. 

Destaque para a belíssima camisa amarela mas, principalmente, para a maravilhosa camisa de goleiro utilizada por Prass. Pra mim, uma das camisas mais bonitas que o Palmeiras já teve. A torcida também fez a sua parte exemplarmente durante os 90 minutos - não comentaremos mais um episódio desnecessário que ocorreu após o fim da partida. 

Mas enfim, amigos, o gigante está de volta. Não dá pra dizer que o orgulho de vestir essa camisa vai aumentar, porque ele nunca diminuiu. Agora é terminar dignamente o campeonato, buscar o desnecessário título, e planejar o ano do centenário, tema que será abordado diversas vezes aqui até o fim do ano. 

Acabou, Palestrino. Dever cumprido. Palmeiras sempre, acima de tudo. 

Atuações: notas atribuídas hoje por Ariane, Borges, Juliane, Mark e Thiago. Para nós, o melhor foi mais uma vez Fernando Prass. O pior foi Felipe Menezes, que, verdade seja dita, teve apenas 10 minutos em campo. Depois dele, o pior foi Gilson Kleina, a quem agradecemos muito pelo retorno à série A, mas já deu, né?

Fernando Prass 8,8
A 8
B 8
J 9
M 10
T 9

Luis Felipe 4,1
A 5
B 4
J 3
M 2
T 6,5

André Luiz 5,3
A 6,5
B 5
J 3
M 5
T 7

Henrique 6,4
A 5,5
B 5,5
J 5
M 8
T 8

Juninho 3,6
A 4
B 4
J 3
M 2
T 5

Márcio Araújo 6,9
A 6
B 7
J 8
M 7
T 6,5

Wesley 5,2
A 7
B 5
J 4
M 5
T 5

Valdivia 6
A 6,5
B 5,5
J 6
M 5
T 7

Ananias 3,5
A 5
B 4
J 2
M 2
T 4,5

Alan Kardec 4,1
A 5
B 4
J 4
M 5
T 2,5

Vinicius 4
A 4
B 4
J 4
M 6
T 2

Serginho 4,4
A 4
B 4
J 5
M 4
T 5

Ronny 3,6
A 2
B 5
J 2
M 3
T 6

Felipe Menezes 2,5
A 2
B 3
J 1
M 4
T sn

Gilson Kleina 2,7
A 5,5
B 2
J 4
M ZERO
T 2

Carta de Agradecimento

Meu caro,

Sei que é feio escrever por carta, mas aqui chegamos, onze meses depois de você ter aceitado que iria me acompanhar nesse momento tortuoso e complicado.

Não foi fácil. Onze meses, pode até não parecer muito. Porém para nós, pareceu uma eternidade. Houve dias tristes, em que o coração se apertou. Noites terríveis, tardes amargas. Aonde você se questionou, se irritou, se entristeceu e até chorou.

Mas também vivemos dias felizes, você até de forma contida, mostrou a sua alegria, por estarmos superando pouco a pouco esse calvário. Com o tempo eu fui recuperando o seu sorriso, até eu vê-lo estampado no rosto.

Faço uso dessa carta para lhe agradecer. Porque mesmo você passando por tudo isso, ouvindo chacotas, se sentindo humilhado, sofrendo por estar comigo, não me abandonou.

Esteve comigo nas horas boas e nas ruins. Até naquele mês, eu que eu fiquei ausente, você sentiu a minha falta. Comprovando mais uma vez, o seu amor.

Muitas vezes, se ausentou de um passeio familiar, de uma balada com os amigos, faltou ao trabalho, viajou milhares de quilômetros, enfrentou chuva, sol, frio e calor, somente para me ver, para estar perto de mim, enquanto eu viva esse martírio. Como vou esquecer?

Talvez você não saiba, mas é um herói, nem todos teriam o mesmo sentimento que você teve.

Amanhã, se encerra esse longo drama de onze meses. E junto com você, voltaremos a viver a nossa vida de uma forma normal, sairemos dessa angústia, desse martírio, para voltarmos ao nosso lugar. E eu espero que nunca mais, eu volte a viver isso. Mas se for preciso, eu sei que poderei contar contigo.

Meu muito obrigado torcedor palmeirense.

Foto: Gabriel Uchida -FotoTorcida


Atenciosamente, eu, Palmeiras.



Tiago Omnia Vincit - Palmeirense, paulistano, protestante, copero y peleador. Amo tudo que me cerca. 

Sabe bem o que vem pela frente: São Caetano

Mais de 30 mil vozes no Pacaembu, enfim o acesso, enfim o jogo mais esperado de 2013, enfim o "fim" da série B, pelo menos é o que todos nós palmeirenses esperamos para amanhã e o que vem pela frente é o São Caetano.

O confronto:

Palmeiras e São Caetano se enfrentaram por 27 vezes em competições oficiais sendo 13 vitórias do verdão, 6 empates e 8 vitórias do São Caetano.

Nesta série B o jogo fora de casa foi dia 6/8 no Anacleto Campanella o Palmeiras venceu por 2 (Kardec, Henrique) x 1 (Geovane) . 

Segue a comparação dos dois times na competição:



São Caetano:

A única novidade (ou boa notícia) é que uma das principais armas o meia Danilo Bueno, torceu o tornozelo e foi vetado pelo departamento médico.

São Caetano vem de vitória sobre o Icasa, mas ainda assim segue em situação complicada: ocupa a vice-lanterna da tabela e está a cinco pontos do ABC, 16º colocado e primeiro time fora da zona de rebaixamento, um time considerado chato o Palmeiras precisa estar atento a pressão e marcação forte.

Palmeiras:

Nesta manhã Kleina definiu a equipe que irá no 4-3-3 e terá na frente Ananias, Vinicius e Kardec e a volta do Valdivia no meio, assim como Juninho no time titular.
Na zaga André Luiz fica na vaga de Vilson que não se recuperou e desfalca o Palmeiras, assim como Mendieta machucado e Leandro expulso na última partida.

Sendo assim o Palmeiras é escalado para o jogo mais importante do ano: Fernando Prass; Luis Felipe, Henrique, André Luiz e Juninho; Márcio Araújo, Wesley e Valdivia; Ananias, Vinicius e Alan Kardec.

Fotos:

E você palmeirense que vai no Pacaembu neste sábado, nos mande suas fotos deste jogo que será nossa "alma lavada" em 2013, postaremos segunda-feira (28/10) em nosso blog.

O envio poderá ser feito para nosso email:  verdaoemcampo@gmail.com

#oPalmeirasvaijogareeuvou





Seja Avanti!

Fala parmerada!


Estávamos devendo este post há algum tempo, mas aqui está!

O programa de sócio torcedor do Palmeiras, iniciou-se em dezembro de 2006, com o "Onda Verde", que atingiu no primeiro mês quatro mil sócios. No final de 2009, o Palmeiras lançou mais um programa de sócio-torcedor, o Avanti. Em junho de 2012, o Avanti foi remodelado e lançado poucos dias antes do primeiro jogo da final da Copa do Brasil, que atraiu 9 mil pessoas. No final de agosto deste ano, tivemos mais algumas novidades no programa de sócio torcer alviverde.


E que venham mais 100

No meu texto anterior ao Palestra em Campo escrevi sobre Alan Kardec, pois acredito que um time deve ter um atacante matador como referência e fazedor de gols para “desafogar” a equipe em momentos difíceis. Este texto falará sobre Fernando Prass, goleiro que na ultima vitória do Palmeiras completou cinqüenta jogos pelo alviverde imponente.

Foto: Cristiano Andujar/VIPCOMM - GloboEsporte.Com

Por que escrever sobre Fernando Prass? Ele fez muito ao Palmeiras e fará ainda mais no ano em que a equipe palestrina será mais exigida por torcedores, sócios, funcionários do clube e imprensa: no centenário todos querem títulos e bom futebol, mais títulos do que bom futebol para falar a verdade.

Mesmo ele estando a menos de um ano no clube e com cinqüenta jogos, digo que ele fez muito. Voltando no tempo: No dia 06/03/2013, o Palmeiras foi derrotado pelo Tigre da Argentina por 1 x 0. Circunstâncias do jogo a parte, os jogadores do Palmeiras foram vitimas de tentativa de agressão por parte da torcida e o Prass foi alvo de uma xícara que lhe rendeu alguns pontos. Ele poderia ter rescindido o contrato, mas decidiu ficar; não sei os motivos que o levaram a ficar, e estaria fugindo a proposta do Palestra em Campo se me aprofundasse nesse aspecto, mas ele ficou.

Em muitos jogos difíceis da série B, as defesas do Prass salvaram a equipe de derrotas e empates. É um goleiro que transmite segurança a equipe, comissão técnica e torcida (eu, pelo menos, não tenho medo quando uma bola é alçada a área do Palmeiras).

           Fatores pelo qual Fernando Prass se estabeleceu nas traves Palestrinas:

      • Não viveu com uma longa expectativa de substituir o Marcos;

      • Chegou a equipe experiente (tinha 34 anos ao chegar ao Palmeiras);

      • É mais calejado e vitorioso. Já foi campeão estadual diversas vezes, venceu a Copa do Brasil e venceu a série B.

            Principais destaques do Fernando Prass (dados do site oficial do jogador):

·         Goleiro menos vazado do Campeonato Goiano 2001;

·         Goleiro menos vazado do Campeonato Paranaense 2002;

·         Goleiro menos vazado do Campeonato Paranaense 2003;

·         Goleiro menos vazado do Campeonato Paranaense 2004;

·         Melhor goleiro do primeiro turno da temporada 2006/07 no ranking do jornal A bola; 

·         Eleito um dos dez melhores jogadores do Campeonato Português na temporada 2006/07 pelo jornal A Bola;

·         Goleiro menos vazado do Campeonato Brasileiro 2009 - Série B

·         Bola de prata da Placar/ESPN em 2011;



                                                                                                                      Thiago L. Vitor

Thiago Luis Vitor, Palmeirense desde sempre, roqueiro em todas as horas, cinéfilo em aprendizagem e escritor em desenvolvimento. Autor de Um Novo Mundo, Uma Nova Vida - Nascimento.

A relação torcida-ídolos

Em meados dos anos 90, quando jogava bola nas ruas com meus amigos de infância, havia uma disputa para ver quem seria o Zinho, Edmundo ou Evair durante as brincadeiras. Quase sempre escolhia o nosso eterno camisa 11, mas ficava igualmente feliz ao escolher os outros, afinal, sentíamos orgulho de fingir que éramos eles. Com a inocência de uma criança, ainda com seis anos, talvez não tivesse discernimento sobre a magnitude de um ídolo, mas assim que cresci percebi o que aquilo significava. Eram meus primeiros heróis, meus ídolos. 

Feito esse prólogo, cabe a pergunta: qual é a importância de um ídolo? Esquecendo as questões mercadológicas e focando apenas na parte sentimental, a importância de um ídolo é enorme, imensurável até. Um ídolo possui personalidade, é uma referência para uma nação, um símbolo de vitória, uma forte representação da camisa e um espelho no qual as crianças querem se refletir. Para alguns, é a razão de uma criança ir ao estádio pela primeira vez, para ficar mais perto de seu herói.

Nesses quase 100 anos de história, o Palmeiras adquiriu uma extensa galeria de ídolos, heróis, vencedores natos e que construíram uma identidade com o que fizeram dentro de campo, fundando alicerces para a posteridade. Desde Heitor até São Marcos, todos os que ajudaram a construir a rica história palmeirense são lembrados com carinho pela torcida. 

Falando em torcedor, ouso dizer que quando o assunto é a relação entre ídolo e torcida, nenhuma outra supera o Palmeiras no que tange a valorização dos ídolos. Onde quer que eles estejam, a torcida se mobiliza para estar mais perto deles e faz homenagens dignas da grandeza do ícone que ajudou a construir a história do Palmeiras. 

O caso mais emblemático na relação torcida-ídolo foi recente, ainda no início de 2012 quando nosso último grande ídolo, São Marcos, se aposentou. A procissão em homenagem ao santo goleiro foi um marco, algo sem precedentes na história do futebol e o melhor de tudo: foi uma iniciativa que partiu unicamente da torcida, sem apoio midiático ou sequer do clube, o que aumenta a grandeza do evento. 

Infelizmente, os grandes ídolos rareiam cada vez mais. Com o passar do tempo, se tornar ídolo em um clube – aqui, vale ressaltar que são todos os clubes - deixou de ser prioridade para um jogador e hoje a maioria não se importa em criar raízes com um clube. Preferem dinheiro, noitadas e uma vida de deslumbramento.  

A falta de ídolos nos dias atuais também reflete nas arquibancadas. Nos anos 90 e até durante as vacas magras dos anos 2000, os nomes dos jogadores eram cantados antes dos jogos, antes mesmo do hino do Palmeiras. Hoje, a falta de identidade entre torcida e jogador alcançou um patamar no qual nenhum nome é cantado antes da partida, em uma relação que ficou indiferente – justa e recíproca, se analisarmos a realidade atual. Precisamente falando, de 2010 pra cá, especialmente quando jogadores com potencial para virarem ídolos cometeram diversas presepadas ao longo de suas trajetórias com a camisa alviverde.

É verdade também que o critério para a escolha de um ídolo também abaixou bastante, ficou mais banalizado. Jogadores com um futebol um pouco acima da mediocridade geral e que não seriam reservas em esquadrões anteriores, tinham tratamento de ídolo. Pierre, que era um volante ok e tinha mais raça do que técnica, até hoje tem a idolatria de parte da torcida, para ficarmos em apenas um exemplo. Outros, nos quais me recuso a citar o nome, tiveram ataques de estrelismo e colocaram interesses pessoais acima do Palmeiras, desprezando o carinho da torcida. Pior, sem terem conquistado 10% do que ídolos do passado conquistaram. E se o carinho da torcida do Palmeiras é algo incomparável, o desprezo para quem desrespeita a camisa alviverde é bem proporcional.

No Palmeiras atual, temos jogadores que tecnicamente tem potencial para virarem ídolos no futuro, como é o caso de Alan Kardec, que é um centroavante inteligente, em trajetória ascendente, com boa técnica e que parece entender a importância do Palmeiras. Henrique, nosso atual capitão, também possui esse potencial, tem técnica acima da média para um zagueiro, joga também como volante e já tem história ao conquistar dois títulos importantes no Palmeiras sendo fundamental em ambas as conquistas. 

E ainda no Palmeiras atual temos Valdivia, que é um caso de idolatria que divide opiniões. Tecnicamente falando, é o melhor meia em atividade no Brasil e ninguém contesta a importância dele entre 2006 e 2008, sendo o cara durante a conquista do Paulista-08 e se tornando um jogador que os rivais sentiam um misto de ódio, admiração, medo e inveja. Quando voltou em 2010 foi uma catarse, todos comemoraram a volta e em tese ele seria o cara para assumir a responsabilidade para uma nova era de conquistas – e pelo que tínhamos visto anteriormente, ninguém duvidava disso. Infelizmente deu errado. Hoje Valdivia passa mais tempo parado do que em campo, não participa dos jogos decisivos, teve sua culpa na queda para a segunda divisão, se omite em relação à liderança do grupo e parece desprezar a representatividade que tem (ou tinha) junto à torcida. Hoje não é mais unanimidade, uns querem ver ele fora do time pela mágoa adquirida graças às razões citadas (me incluo nisso) e outros ainda o defendem fortemente na esperança de que ele ainda renda o que um dia mostrou entre 2006 e 2008 e foi o que me fez questionar sobre o tema “importância dos ídolos”.

Mesmo com a mudança dos tempos, a falta de uma referência em campo que podemos chamar de ídolo é alarmante. Cabe aos jogadores, de modo geral, a missão de reverter esse panorama frio e sem alma que virou a relação entre torcedores e jogadores. 

O Palmeiras precisa de ídolos, de jogadores que as crianças se espelhem e que as instiguem a ir ao estádio pela primeira vez, ou mesmo fingirem que são eles nas brincadeiras de rua. Precisa de jogadores que sejam heróis, que chamem a responsabilidade e representem a camisa da maneira que ela realmente merece. Por sermos uma torcida exigente e passional, um jogador que entende essa importância e tem capacidade para fazer isso tem o nosso carinho e paciência. 

E ainda sinto esperança de que um dia voltemos a cantar os nomes dos jogadores antes das partidas, como fazíamos anteriormente. 

Sete é o número mágico

Foto: Wagner Carmo/Agência Estado

Agora faltam sete partidas para terminar esse martírio da segunda divisão. Após a vitória por 2 x 0 em cima do Bragantino em Bragança Paulista, o acesso matemático está mais próximo do que nunca. O Palmeiras deve consolidar o acesso semana que vem na volta ao Pacaembu, que provavelmente estará lotado. O único resultado que impede o acesso no dia 26 é a vitória do Icasa sobre o São Caetano fora de casa nessa noite de sábado.

Após a exibição tétrica no jogo de terça contra o Icasa, o Palmeiras manteve o esquema 4-3-3 que não costuma dar certo nas mãos do Kleina. Porém, por linhas tortas, o esquema funcionou perfeitamente nessa tarde, especialmente no primeiro tempo, no qual o Palmeiras dominou amplamente.

Em tese, Felipe Menezes deveria assumir o papel de armador, mas na prática, o que vimos foi Wesley assumindo todas as ações de meio e tendo o importante auxílio de Leandro e Vinicius, que abriram diversos espaços pelos lados. Luis Felipe também se apresentou bastante pela direita e – quem diria – estava bem coberto por André Luiz e Marcio Araújo. Em meio a tudo isso Alan Kardec avacalhou e fez um primeiro tempo perfeito, fazendo o pivô com maestria, descolando lançamentos precisos e acertando um chute fundamental para o fundo da rede aos 27 minutos: 1 x 0. Uma partidaça de um centroavante que cresce cada vez mais com a camisa do Palmeiras.

O domínio era evidente. O Bragantino não tinha forças para passar do meio de campo e passou o primeiro tempo acuado em seu campo de defesa. O bombardeio era tanto que o Palmeiras chegou a ter mais de 70% de posse de bola, mesmo com um sol relativamente forte - que castigou ambas as equipes. Não é nenhum absurdo dizer que merecíamos sair da primeira etapa com um placar mais dilatado, foi um pecado que os erros de conclusão, somada com a boa atuação do goleiro da casa, impediram que o placar fosse mais elástico.

Ainda antes do final do primeiro tempo, o Palmeiras perdeu Marcelo Oliveira contundido. Em seu lugar entrou Fernandinho. Nenhum dos dois fez uma partida vistosa, mas para a sequência final da temporada soam como opções mais válidas do que Juninho, que estava suspenso.

Com o time praticamente inalterado, a tendência era continuar sufocando o Bragantino e dar o golpe de misericórdia antes dos 15 minutos. Mas como no futebol as coisas mudam em um estalo de dedos, veio um golpe duro em nossa pretensão: a expulsão de Leandro. O atacante, que vinha fazendo sua melhor partida em muito tempo, já tinha tomado um cartão amarelo sem necessidade no primeiro tempo. Ao sofrer uma falta no campo de ataque, revidou e tomou o segundo cartão. Tudo o que o Palmeiras não precisava naquele momento.

O técnico Marcelo Veiga aproveitou a expulsão e alterou a dinâmica do Bragantino, que passou a jogar para frente, buscando o empate e deu mais trabalho do que prevíamos no intervalo. Prass, que não tinha feito nenhuma defesa no primeiro tempo, foi bem mais exigido no segundo, fazendo intervenções importantes. Kleina também mudou: tirou o inoperante Felipe Menezes e colocou Eguren, que reforçou a intermediária e deu mais liberdade para Wesley atacar. Henrique e André Luiz também se portaram muito bem defensivamente, cobrindo bem o ataque e rechaçando as bolas mais perigosas.

As poucas chances que o Palmeiras teve no segundo tempo foram oriundas de faltas sofridas na intermediária. As duas, muito bem cobradas: uma por Henrique e a outra por Alan Kardec, que bateu na trave. A última alteração (Ananias por Vinicius) foi completamente sem sentido. Vinicius não fazia uma boa partida, mas Ananias não tem perfil para alterar nenhum panorama.

Felizmente, quando o jogo se encaminhava para o seu final e com a pressão vigente do Bragantino, o Palmeiras achou um contra-ataque providencial com Luis Felipe. O lateral passou para Wesley, que cortou os zagueiros e chutou com precisão no ângulo, levando a torcida em Bragança (e no resto do Brasil) para o êxtase. Foi o sétimo gol do volante no campeonato e ele se mostra cada vez mais como um dos líderes técnicos do time. Monstruoso.

A presença da torcida do Palmeiras em Bragança Paulista também é digna de nota. Os torcedores lotaram o setor destinado ao Palmeiras e fizeram uma festa do jeito que conhecemos bem, deixando todos ainda mais ansiosos para o jogo de semana que vem contra o São Caetano, no Pacaembu.

Destaque também para a campanha #OTempoCorreContra, que conscientiza a população sobre o tratamento do câncer e que estava estampado na camisa do Palmeiras durante o jogo de hoje. A hashtag alcançou os Trending Topics do Brasil, mostrando mais uma vez a força da torcida palmeirense, que abraçou a causa. Mais informações nesse link.

Como o título diz, sete é o número mágico. Faltam sete jogos para o campeonato terminar de vez, sendo que quatro deles serão no Pacaembu. O acesso poderá acontecer semana que vem em uma tarde completamente verde.

AVANTI PALESTRA!

Atuações: as notas hoje foram dadas por Ariane (A), Mark (M), Mari (Ma), Juliane (J), Borges (B) e Thiago (T). Houve um empate entre Alan Kardec e Wesley entre os melhores em campo. O pior foi Leandro, que vinha fazendo uma boa partida, mas quase colocou tudo a perder com sua expulsão estúpida.

Fernando Prass - 7,4
A - 7,5
Ma - 8
J - 8
B - 6
T - 7
M - 8

Luis Felipe - 6,4
A - 6
Ma - 6
J - 7
B - 6
T - 6,5
M - 7

André Luiz - 7,6
A - 7
Ma - 7
J - 8,5
B - 6,5
T - 8
M - 9

Henrique - 7,7
A - 8
Ma - 8
J - 8
B - 6,5
T - 7
M - 9

Marcelo Oliveira - 4,6
A - 4
Ma - 4
J - 5
B - 5
T - 5
M - 5

Marcio Araújo - 6,4
A - 6
Ma - 7
J - 7
B - 5,5
T - 6,5
M - 6,5

Wesley - 8,5
A - 8
Ma - 8
J - DEZ
B - 7,5
T - 7,5
M - DEZ

Felipe Menezes - 3,9
A - 4
Ma - 4
J - 5
B - 4
T - 5,5
M - 1

Leandro - 2,3
A - ZERO
Ma - ZERO
J - 5
B - 3
T - 6
M - ZERO

Vinicius - 5,4
A - 4
Ma - 4
J - 6,5
B - 5
T - 6,5
M - 6,5

Kardec - 8,5
A - 7
Ma - 9
J - DEZ
B - 7,5
T - 8
M - DEZ

Fernandinho - 4,8
A - 5
Ma - 4
J - 5
B - 6
T - 4,5
M - 4,5

Eguren - 6,6
A - 6
Ma - 6
J - 8
B - 6,5
T - 6
M - 7

Ananias - 4,4
A - 5
Ma - 4
J - 5
B - s/n
T - 4
M - 4

#AdeusKleina - 5,6
A - 5
Ma - 6
J - 7
B - 6
T - 5
M - 5

Sabe bem o que vem pela frente: Bragantino

Invicto há 16 anos em confrontos contra o Bragantino, vamos para o jogo de hoje tentar mais uma vitória e deixar o acesso encaminhado para o jogo contra o São Caetano, no dia 26. Mesmo podendo alcançar hoje os 66 pontos, numero que, para Kleina, é suficiente para o acesso, o passaporte para a elite deve ser carimbado mesmo apenas com a vitoria na próxima rodada, conforme numero dos matemáticos.



Não temos duvidas quanto nossa volta à série A, o importante é garantir logo o acesso e começar a preparação para 2014. Ano do centenário e que, assim como eu, todos os Palmeirenses esperam que seja um ano de muitas conquistas.

Para a partida de hoje, Kleina que não poderá contar com jogadores importantes como Valdívia e Vilson, mexeu um pouco na formação. No jogo contra o Icasa ele escalou 3 volantes, e como falamos aqui, a escolha de Kleina foi decepcionante e o time simplesmente não jogou. Com Vilson ainda lesionado, Marcelo Oliveira atua novamente improvisado na zaga e Henrique, de volta da seleção, esta confirmado para a partida. Marcio Araujo, já recuperado, retorna ao time e ao lado dele Wesley e Felipe Menezes completam o meio. Kleina conta com Felipe Menezes para a armação das jogadas. Mesmo com a ótima atuação de Léo Gago na ultima partida, um dos melhores em campo, Kleina optou por deixa-lo no banco.

Leandro, Kardec e Vinicius formam o ataque. Vinicius entra no lugar de Ananias e com isso Kleina espera mais movimentação no ataque com jogadas pela direita.

Já no lado do Bragantino, o técnico Marcelo Veiga tem desfalques importantes em sua equipe. Lincom, artilheiro do time, cumpre suspensão automática, e Léo Jaime, outro jogador importante da equipe, é duvida e apenas hoje terá a resposta se jogará ou não.

Na 12° colocação, com 39 pontos, o Bragantino tenta se distanciar da zona de rebaixamento. O estilo de jogo deles é fechado, cometem muitas faltas e sofrem poucos gols. O bragantino é o time que mais tomou cartões amarelos nesse ano, somando todas as 4 divisões do campeonato Brasileiro.

A última derrota para o Bragantino foi em 1997, no total são 35 duelos com 18 Vitorias, 9 empates e apenas 8 derrotas. 

Kleina espera que torcida compareça em peso hoje em Bragança Paulista,  faltando apenas 8 rodadas para o fim do sofrimento, ele espera quer que time e torcida joguem juntos!

FICHA TÉCNICA
LOCAL: Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista
DATA E HORARIO: Hoje, 19/10/13; 16:20hs
ARBITRAGEM: André Luiz de Freitas Castro (GO)
ASSISTENTES: Daniel Paulo Ziolli (SP), Fabio Rogerio Baesteiro (SP),
BRAGANTINO: Leandro Santos; Guilherme, Raphael Andrade e Carlinhos; Robertinho, Serginho, Preto, Geovanni e Gustavo; Léo Jaime e Nilson. Técnico: Marcelo Veiga
PALMEIRAS: Fernando Prass; Luis Felipe, Henrique, André Luiz e Marcelo Oliveira; Márcio Araúio, Wesley e Felipe Menezes; Vínicius, Leandro e Alan Kardec; Pendurados: Alan Kardec, Eguren e Leandro.
TRANSMISSÃO: Band e PFC2.

Palmeirenses, não esqueçam de participar da campanha "Outubro Rosa", que mencionamos aqui, usando a hashtag #oTempoCorreContra durante a partida!

Forza, Palestra!!


#OTempoCorreContra - Outubro Rosa

O Palmeiras entra nesse sábado na campanha “Outubro Rosa”, que alerta todas as mulheres da importância da prevenção e diagnostico precoce do câncer de mama.

No jogo contra o Bragantino, às 16h20 desse sábado, os atletas irão a campo com uma faixa alusiva a campanha e nas camisas estará estampada a hashtag #OTempoCorreContra, na barra frontal. 

A hashtag faz parte da campanha da FEMAMA, que visa divulgar a lei 12.732, em vigor desde Maio deste ano e da direito aos pacientes com câncer em receber o tratamento completo através do SUS, com inicio até 60 dias após o diagnostico. 

Assista ao vídeo: 




Palmeirenses, vamos usar a hashtag #OTempoCorreContra, e ajudar nesta campanha tão importante!

Acessem também o site: http://www.otempocorrecontra.com.br/

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Nesta manhã, Gilson Kleina comandou o ultimo treino do Verdão antes da partida contra o Bragantino, pela 31° rodada do campeonato.

Foto: Marcelo Hazan - Globoesporte.com


Com o capitão Henrique de volta à equipe, após defender a seleção Brasileira nos amistosos, o treino teve o tradicional recreativo com direito a gols de bicicleta de Valdívia e Serginho. Em seguida, o treinador separou a provável equipe titular e ensaiaram jogadas e bolas aéreas.

Valdívia, mesmo tendo participado do treino, foi vetado pelo departamento medico. Ele sofreu uma pancada no jogo da Seleção Chilena e precisa de tratamento, deve voltar a atuar no jogos da reta final. Vilson, Mendieta, Tiago Alves, Wendel e Juninho, que estão lesionados, completam a lista dos desfalques.

Charles, que havia ficado de fora na ultima partida cumprindo suspensão automática, e Marcio Araujo, já recuperado das dores na coxa, estão de volta a lista dos relacionados. 

Sendo assim, o provável time que deve ir a campo, novamente no 4-3-3, é: Prass; Luis Felipe, Henrique, André Luiz e Marcelo Oliveira; Márcio Araújo, Wesley e Felipe Menezes; Vinicius, Leandro e Alan Kardec.

Confira a lista completa:

Goleiros: Fernando Prass e Bruno
Laterais: Luis Felipe e Marcelo Oliveira
Zagueiros: Henrique e André Luiz
Volantes: Márcio Araújo, Charles, Wesley, Eguren e Léo Gago
Meias: Felipe Menezes, Serginho, Rondinelly e Fernandinho
Atacantes: Alan Kardec, Leandro, Vinicius, Ananias e Caio

Kleina pediu o apoio e compreensão da torcida nessa reta final: “Tivemos dificuldades e espero que o torcedor nos apoie mais uma vez. Agora, faltando oito rodadas, é importante que a gente jogue junto (time e torcida). Sabemos que é importante pontuar, ainda mais neste momento. Não existe equipes que não oscilam, todos correm por seus objetivos e todos devem entrar fortes”.

Aos torcedores que irão ao jogo, o único ponto de venda dos ingressos é o estádio Nabizão e a bilheteria funciona das 10hs às 16hs. O preço da arquibancada é de R$ 50 e a arquibancada coberta custa R$ 100 para torcedores. Para todos os bilhetes, está disponível a meia-entrada.

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Forza, Palestra!