Que situação! Após uma eliminação que exterminou o sonho da Libertadores do centenário e um final de ano emocionante, o Palmeiras foi a campo em seu primeiro jogo do resto do ano, contra o Ceará, pela penúltima rodada do primeiro turno da série B. E mais uma vez, o palmeirense dormirá de cabeça inchada (ou irá para uma balada com mau humor) graças a um mau resultado. Não merecemos isso.
Por mais que o Castelão estivesse lotado e pulsante, a impressão inicial seria de que o Palmeiras passaria o trator. Apesar do Ceará quase ter marcado gol no primeiro lance do jogo, o Palmeiras imprimiu um ritmo acelerado de jogo, sobretudo na frente, onde 3 boas chances de gol foram criadas nos primeiros 10 minutos de jogo. Valdivia, cujo talento não é utilizado em dias decisivos como quarta-feira, estava em noite inspirada, com bons passes de curta e longa distância e criando boas oportunidades - todas desperdiçadas por Leandro, em noite irritante.
A marcação do Ceará não se acertava, mas o Palmeiras diminuiu o ritmo e o time da casa passou a criar algumas chances no ataque. Eles gostaram do jogo.
Com um mínimo de equilíbrio, o Ceará achou um gol em um escanteio aos 24 minutos de partida. O veterano Magno Alves (que sabe-se lá porque, o narrador decidiu que era “artilheiro do amor”) acertou uma cabeçada indefensável para Fernando Prass. 1 x 0. Marcio Araújo estava na marcação do centroavante, mas foi com a mesma firmeza que vimos em mais de 230 partidas.
O gol não acendeu a fagulha que o time precisava para se reorganizar em campo, mas mesmo por linhas tortas, o time ainda teve mais duas chances de empate na sequência. Uma com Juninho, que perdeu um gol feito e a outra com Leandro, que estava na cara do gol, mas provavelmente estava pensando em algum tom de luz para o cabelo antes de definir o chute e sofrer o desarme.
Quando tudo se encaminhava para a vitória parcial do Ceará, Valdivia achou um excelente passe para Alan Kardec, que com calma colocou no canto do goleiro. Empatamos. A esperança residia em uma mudança de atitude no intervalo e um novo ânimo para dominar por completo o segundo tempo. Não aconteceu.
O segundo tempo começou com velocidade e os buracos defensivos ficaram evidente a cada ataque que cada time fazia. Por um lado, Prass foi exigido logo no início e por outro, o então apagado Mendieta perdeu uma clara chance de gol.
Tanta bagunça em campo, somada com as oportunidades perdidas, deu problema. Aos 21 minutos, a defesa do Palmeiras foi envolvida em uma tabela na intermediária – Marcio Araújo estava lá novamente – e Marcos colocou o Ceará novamente na dianteira. Irritação total dos palmeirenses no Brasil inteiro.
Após o gol, o projeto de treinador substituiu o craque de vidro e colocou Felipe Menezes. Mas em poucos minutos, Mendieta fez uma excelente assistência para Leandro, um dos piores em campo. O atacante acertou um belo chute indefensável para Fernando Henrique e nos colocou novamente na partida.
Um minuto depois, o mesmo Leandro, na mesma posição, perdeu um gol feito. A virada parecia questão de tempo, mas inexplicavelmente, o estagiário que comanda o Palmeiras tirou Mendieta, que estava se achando em campo, e colocou Ronny, que nada fez a não ser dar um toque a mais para matar as jogadas. Abdicamos dos 3 pontos ali.
O restante do jogo foi pura burocracia. O fraco Ceará ainda quase virou o jogo em uma falha de Tiago Alves, mas ficou nisso. Para completar a palhaçada do jogo-balada, Kleina quase mandou a campo Eguren aos 48 minutos, cujo intuito jamais saberemos. Deve ser alguma psicopatia bem grave, a mesma que mantém Marcio Araujo e Juninho sem explicação aparente.
Assim como foi dito no pós-jogo de quarta, Gilson Kleina não justifica sua presença como treinador do Palmeiras, faz escolhas erradas a todo instante e não enxerga o jogo. A demissão desse estagiário se faz urgente.
Sobre o campeonato, continuamos sobrando, com 41 pontos. O próximo adversário é o vice-líder Chapecoense, terça-feira (21h50), no Pacaembu. Tudo o que mais queremos é que esse campeonato maldito acabe de uma vez por todas.
Atuações: As notas de hoje foram dadas por Ariane (A) (@Ariane_Miranda), Borges (B) (@Renato_Borgees), Juliane (J) (@JulianeMadison), Mark (M) (@Marcaoninja), Mari (MA) (@andrade_mari) e Thiago (T) (@thiagospinelli).
Para nós, o melhor em campo foi o autor do primeiro gol, Alan Kardec. Juninho foi o pior, a atuação bisonha salta aos olhos.
Fernando Prass - 7,75
A - 7
B – 8,5
J – 8,5
T – 6,5
M - 8
MA - 8
Luis Felipe - 4,66
A – 5,5
B – 4,5
J – 4,5
T – 4,5
M - 5
MA - 4
Henrique - 4,58
A - 6
B - 5
J - 4
T – 4,5
M - 4
MA - 4
Tiago Alves - 5,08
A – 4,5
B - 5
J – 4,5
T – 6
M – 6,5
MA – 4
Juninho - 2,08
A – 4
B - 2
J - 2
T – 3,5
M - ZERO
MA - 1
Marcio Araujo - 2,5
A – 6
B – 3
J - 3
T - 3
M - ZERO
MA - ZERO
Wesley - 4,83
A - 5
B – 6
J - 6
T - 3
M - 4
MA - 5
Mendieta - 7,08
A – 7
B – 7
J - 8
T – 5,5
M - 8
MA - 7
Valdivia - 7,16
A - 7
B – 7
J - 8
T - 7
M – 8
MA - 6
Leandro - 4,5
A - 4
B - 5
J - 3
T - 5
M - 5
MA – 5
Alan Kardec - 7,66
A – 8
B - 8
J - 8
T - 7
M - 8
MA – 7
Felipe Menezes - 3,6
A - 2
B - 4
J - 4
T – S/N
M - 4
MA – 4
Ronny - 4,2
A - 3
B – 5
J - 5
T – S/N
M - 3
MA - 5
Eguren - 10 (pela zoeira)
A - 10
B - 10
J - 10
T – S/N
M - 10
MA - S/N
A - 2
B – 4,5
J – 4,5
T – 2,5
M - ZERO
MA - 3
2 comentários
O Eguren fez alguma coisa muito séria pro #ForaKleina ter toda essa raiva dele.
ReplyA Ariane é amiga do Kleina, ela deu nota 6 pro gente boa hahahahaha.
ReplyGostei do 10 pela zueira para o Eguren.
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